Norte espera pelo satélite da Telebras
A principal pergunta dos provedores regionais do Amazonas em relação ao satélite geoestacionário brasileiro (SGDC), cujo lançamento está marcado para o dia 21 de março, na base de Kouru, na Guiana, ficou sem resposta. Todos queriam saber qual será o modelo de negócios para os provedores. Ou seja, que serviços serão comercializados e qual será o custo do Mbps.
Segundo Daniel Pires de Freitas Neto, gestor de produtos da Telebras, já está definido que para os clientes de governo serão os mesmos produtos do portfólio atual: transporte ponto a ponto e MPLS. Mas para os clientes privados, o modelo de negócios ainda depende de aprovação da diretoria da empresa e a expectativa é que essa definição saia até meados de fevereiro, no mais tardar.
Para os provedores que atuam em cidades e regiões do interior mais distantes de Manaus, e que hoje já usam a comunicação via satélite para oferecer banda larga, o SGDC, que será operado pela Telebras, pode ser uma boa opção. Por estar a 30 mil km de altura em órbita geoestacionária e operar em banda Ka, tem latência menor e melhor qualidade do sinal. “A latência é de 600 milissegundos e só se percebe em aplicações como videoconferência e jogos”, explicou Freitas. E custa menos. Entre outros motivos, “a taxa por Megabit é mais alta”, acrescentou ele.
Para ler a íntegra da matéria, clique aqui.