No exterior, teles fecham lojas temporariamente

AT&T, T-Mobile, Sprint e Deutsche Telekom anunciaram medida para reduzir exposição de funcionários e clientes ao vírus. No Brasil, medida está em debate.

As operadoras de telefonia móvel no exterior estão fechando as portas de suas lojas no país como forma de contribuir para reduzir o ritmo de propagação do novo coronavírus. Há exemplos vindos da Europa e dos Estados Unidos.

No EUA, até aqui, foram registrados até o momento, segundo fontes oficiais, pouco mais de 7 mil casos e 97 mortos pelo Covid-19. Lá a AT&T anunciou que vai fechar 40% das lojas por tempo indeterminado. As lojas que permanecerem abertas terão horário reduzido, não mais abrirão aos domingos, e os funcionários deverão seguir normas de distanciamento mínimo entre si e os clientes.

A T-Mobile vai fechar 80% de suas lojas até 31 de março, pelo menos. As demais lojas também terão horário de funcionamento reduzido. Para chegar à definição das lojas que ficariam abertas, a empresa elaborou um mapa e determinou que deveria haver uma unidade a pelos menos 30 minutos de distância da maioria dos cliente em uma região.

Os funcionários escalados serão todos que afirmarem desejar ir para as lojas, quem não quiser, poderá ficar de licença ou trabalhar de casa pelas próximas duas semanas. Em call centers, a empresa está mandando parte dos empregados para casa e ampliando a distância entre os que ficam, além de ampliar as medidas de higienização.

A Sprint, operadora que está em processo de fusão com a T-Mobile, vai fechar temporariamente 71% das lojas. Aqui, além da distância média da maioria dos clientes em uma área, a Sprint considerou também a proximidade do maior número possível de funcionários como critério de escolha das unidades que permanecem abertas.

Na Alemanha, onde há registros de 12,3 mil infectados e 28 mortos, a Deutsche Telekom (controladora da T-Mobile nos EUA) decidiu fechar 500 lojas temporariamente.

Aqui no Brasil, as operadoras negociam com a Anatel a possibilidade de fechar lojas temporariamente. No estado de São Paulo, o governo João Dória recomendou hoje que shopping centers fechem as portas como medida de contenção da disseminação do vírus, o que deve afetar as unidades de Claro, Oi, TIM e Vivo desses locais.

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Rafael Bucco

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