Nível de emprego na indústria eletroeletrônica tem nova queda em maio

De acordo com a Abinee, incertezas políticas, redução nas projeções de crescimento do PIB e oscilações do dólar contribuíram para a queda da confiança dos empresários do setor

O setor eletroeletrônico fechou o mês de maio com uma nova queda no nível de empregos. Segundo informações Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), coletadas pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), as empresas do ramo extinguiram 1006 vagas de emprego nesse mês. Esta é segunda queda consecutiva no nível de emprego do setor este ano, após um primeiro trimestre de alta.

Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o resultado reflete o arrefecimento no nível de confiança empresarial e dos consumidores, face ao momento de instabilidade política e econômica do país. “O ânimo dos empresários foi esfriando em função principalmente das incertezas políticas, redução nas projeções de crescimento do PIB e pressões externas que acarretaram em oscilações do dólar”, afirma.

Apesar das duas últimas quedas, o setor abriu 3.168 novas vagas no acumulado do ano. O número total de empregados diretos passou de 234,1 mil em dezembro de 2017 para 237,3 mil no mês passado.

A Abinee considera que a greve dos caminhoneiros, ocorrida no mês de maio, também contribuiu para a sensação de incertezas do setor. Em abril, foram fechados 451 postos de trabalho na indústria eletroeletrônica.

 

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Da Redação

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