Mulheres dizem ser pouco atacadas por golpes
Embora os golpes envolvendo instituições bancárias se proliferem, a maior parte das mulheres afirma que nunca foi vítima, diz pesquisa da Febraban.

Embora os golpes envolvendo instituições bancárias ganhem noticiário, as mulheres afirmam serem pouco atacadas por golpes financeiro, segundo aponta a quinta edição da pesquisa Radar Febraban, divulgada nesta quinta-feira, 17.
A maior parte das entrevistadas afirmou não ter sido vítima de qualquer tipo de golpe. Entre as que dizem ter sido enganadas (26%), a clonagem ou troca de cartão costuma ser a fraude mais comum. As maiores vítimas apresentam renda acima de cinco salários mínimo (30%) e nível superior (29%). As mulheres com mais de 60 anos respondem por 29%, enquanto as menos vitimizadas, em geral são jovens entre 18 a 24 anos (17%)
Mais de 50% das entrevistadas dizem já ter recebido comunicação do banco instruindo sobre golpes e quase a totalidade consideram tais materiais importantes ou muito importantes.
O golpe mais comum (49%) é a clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões. A menção a esse tipo de fraude passa de 60% entre as que tem nível superior e renda acima de 5 SM.
O golpe da central falsa, em que alguém pede seus dados por telefone, é mencionado principalmente na faixa de 25 a 44 anos (35%), caindo para 18% na faixa de 60 anos ou mais.
Em terceiro lugar, destaca-se o golpe do WhatsApp, no qual o fraudador se passa por um conhecido solicitando dinheiro (28%). Nesse caso, as menções são mais frequentes entre as jovens de 18 a 24 anos (45%).
A pesquisa aponta ainda 6% que citam o golpe do leilão da loja virtual falsa, mais frequente entre as faixas de 25 a 44 anos e 60 anos ou mais, ambas com 7% das menções.
O número das que receberam materiais de comunicação de bancos ou outras entidades alertando sobre golpes é de 56%. Esse percentual chega a 63% tanto entre as que têm nível superior, quanto entre as que têm renda acima de 5 SM.
(Com assessoria)