Mercado reduz expectativa de inflação para 6,82% em 2022

Pela oitava semana consecutiva, o mercado financeiro prevê queda na inflação de 2022, passando de 7,02% para 6,82%.
Mercado reduz expectativa de inflação para 6,82% em 2022 - Crédito: Freepik
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Pela oitava semana consecutiva, o mercado financeiro prevê queda na inflação de 2022, passando de 7,02% para 6,82%. Para 2023, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, também diminuiu esta semana, ficando em 5,33% ante 5,38% na semana anterior. Para 2024, a inflação manteve-se em 3,41%.

Os dados são do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 22. O relatório é resultado de mais de uma centena de entrevistas a economistas ligados ao mercado financeiro, feitas pelo BC, semanalmente.

As expectativas da inflação de 2022 se mantêm acima da meta estipulada pelo Conselho Monetária Nacional (CMN), que tem como centro 3,5%, podendo chegar a 5% com o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Para 2023 e 2024, as metas do CMN são de 3,25% e 3%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.

Produto Interno Bruto

O mercado financeiro projeta alta para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também pela oitava semana consecutiva. A expectativa desta semana é de crescimento de 2,02% para o PIB em 2022, ante 2,00% da semana anterior. Há um mês, o mercado previa o crescimento do PIB neste ano em 1,93%.

Para 2023, no entanto, as expectativas para a atividade econômica do país tiveram uma ligeira queda, passando de 0,41% para 0,39%. Para 2024, a previsão para o crescimento do PIB foi mantida em 1,80%.

Taxa de juros

A expectativa do mercado financeiro para a taxa básica de juros, a Selic, permanece em 13,75% para o fim de 2022 pela nona semana. Para 2023, a perspectiva ficou em 11%. Em 2024, a projeção dos juros permanece em 8%.

Câmbio

Tudo igual também para a previsão projetada para o dólar, que foi mantida em R$ 5,20 para 2022 e 2023. Para 2024, a perspectiva é que a cotação do dólar feche o ano em R$ 5,10.

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Redação DMI

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