Mercado prevê corte nos juros na próxima quarta, 2.

Os analistas estimam que o corte na Selic começa em agosto e vai continuar até o final do ano.
Mercado prevê corte nos juros. (Crédito: Freepik)
A estimativa é de que Selic fique em 13,25%. Crédito-Freepik

O mercado já prevê corte nos juros na próxima quarta, 2, quando será realizada a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. Conforme pesquisa do BTG Pactual, 60% dos entrevistados apostam que o corte será mais acentuado, de 50 pontos-base (pb), o que levará a Selic – taxa básica de juros para 13,25% ao ano. Outros 39% dos entrevistados esperam corte de apenas 0,25%

Os analistas acham, porém, que qualquer das duas alternativas não será consensual, com aprovação da maioria dos integrantes do Conselho, mas não será por unanimidade

Depois do corte de agosto, a pesquisa do BTG mostra que o Banco Central deve acelerar a redução dos juros. Em setembro, 86% acreditam em um corte de 50 pb da Selic. Nas reuniões de novembro e dezembro, o corte de 50 pb segue predominante, mas a aposta em uma redução de 75 pb aumenta e atinge 35% para a última reunião do ano.

O levantamento mostra ainda que 58% dos pesquisados veem os juros encerrando 2023 abaixo de 12%, enquanto 42% projeta a Selic no patamar entre 12% e 12,75%.  Para 2024, há grande vantagem para o grupo que enxerga a Selic abaixo de 10,0% (78%) versus 10,0 a 10,75% (22%).

Contas públicas

As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 20,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, o equivalente a 0,39% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta sexta-feira (28). Nos seis primeiros meses de 2022, as contas públicas haviam registrado um superávit de R$ 129,9 bilhões, ou 2,7% do PIB.

O saldo negativo do primeiro semestre deste ano representa o pior resultado para esse período desde 2020, quando, no início da pandemia da Covid-19, o governo elevou gastos com benefícios para a população. De janeiro a junho daquele ano, o rombo nas contas públicas somou R$ 402,7 bilhões (11,3% do PIB).

(com agências).

 

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Da Redação

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