Mercado Pago começa vender seguro de vida

Com preço mensal que varia de R$ 9,90 a R$ 73,00, a iniciativa visa multiplicar esforços para rentabilizar a base de 36 milhões de usuários do Mercado Livre.
Mercado Pago começa a vender seguro de vida - Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

O Mercado Pago, iniciou a comercialização de seguro de vida no Brasil, ampliando o portfólio de produtos da unidade de serviços financeiros do Mercado Livre. A iniciativa do maior portal de comércio eletrônico da América Latina é multiplicar esforços para rentabilizar sua base de 36 milhões de usuários.

Com preço mensal que varia de R$ 9,90 a R$ 73,00, o produto desenvolvido em parceria com a seguradora Prudential e a plataforma para seguros digitais Klimber, pode incluir benefícios para cuidados de saúde, como telemedicina e emergências odontológicas.

Os planos devem ser personalizados para incluir despesas com funeral, que podem se estender a cônjuges e filhos, além de diárias hospitalares em caso de acidentes, cobertura para doenças graves e cirurgias, disse Michelle Brito,  chefe da área de seguros do Mercado Pago no Brasil, Michelle Brito.

A iniciativa enfatiza a aposta no Mercado Pago como principal porta de crescimento do grupo, tendo chegado no primeiro trimestre a responder por 45% das receitas do Mercado Livre no país.

Em 2020, o Mercado Pago, que surgiu como uma carteira digital, fez sua estreia em seguros vendendo garantia estendida para produtos como eletroeletrônicos e celulares. No ano passado, passou a oferecer proteção contra roubos por Pix.

O Mercado Pago afirma já ter vendido mais de 1 milhão de apólices com esses dois produtos e seu vice-presidente, Tulio Oliveira, disse ter uma “expectativa alta” com o novo seguro, dada a capacidade da plataforma digital de distribuir uma apólice com custo baixo num mercado em que a modalidade ainda tem uma penetração muito baixa.

De acordo com Brito, a próxima ofensiva da companhia no setor será o seguro contra acidentes pessoais, que deve ser lançado em cerca de dois meses, primeiramente com foco em profissionais que trabalham nas ruas, como no caso de entregadores.

(Com Reuters)

Avatar photo

Redação DMI

Artigos: 1770