Mercado mundial de infraestrutura móvel encolhe 11% no 3º tri
O mercado mundial de infraestrutura para telecomunicações móveis continuou a encolher durante o terceiro trimestre do ano. Segundo dados levantados pela empresa de pesquisa de mercado IHS Markit, houve uma queda de 11% nas receitas obtidas com venda de sites de macrocélulas em relação ao mesmo período de 2015.
Mesmo a tecnologia LTE, cada vez mais usada pelas operadoras mundo afora, registrou encolhimento de 3% em receita. Cresceram, porém, as vendas de equipamentos terrestres (E-UTRAN), em cerca de 3%. As vendas de equipamentos 2G e 3G caíram 20% no período.
A perda de receita das fornecedoras deve continuar pelos próximos anos. O hardware será o segmento que mais sofrerá devido ao aumento da importância do software nas novas redes móveis. Enquanto em 2015 o hardware recebeu quase US$ 50 bilhões dos US$ 62 bilhões, em 2020, a previsão da IHS Markit é de que as vendas não cheguem em US$ 35 bilhões – enquanto da receita global (incluindo software) será de aproximadamente US$ 48 bilhões.
Competição
O trimestre registrou a mudança de líderes de mercado em certos segmentos. Nas vendas de 2G, 3G e LTE, a Huwaei tomou a dianteira, antes ocupada pela Ericsson. A companhia sueca é agora a segunda maior vendedora do mundo dessa infraestrutura, seguida de perto pela Nokia. Os números exatos não são revelados pela IHS Markit. Analisando-se apenas as vendas LTE, a liderança cabe então à Nokia, com 34% de participação de mercado.