Mercado de energia renovável cresce 200% ao ano, diz Alsol

Segundo o diretor da empresa, há espaço para uma transição energética completa de fontes 100% limpas

 

O mercado de energia renovável cresce em uma taxa composta em torno de 200% ao ano, afirmou o diretor Técnico-operacional da Alsol, Gustavo Buiatti. Segundo ele, há espaço para se fazer uma transição energética completa e chegar a 100% de energia limpa, por que não fazer? questiona o executivo, que participou, nesta quarta-feira, 9, do evento 5X5 TEC Summit, promovido por cinco sites do setor de telecomunicações.

“A confiabilidade é o principal ponto. O Brasil é um país com dimensões continentais e cada região tem vocações que podem garantir essa disponibilidade de energia e  segurança energética”, disse Buiatti. Segundo ele, em 2020 a empresa conectou 26 MW de energia solar fotovoltaica somente na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, criando uma cultura de geração distribuída.

“Em um ano de crise, o setor continuou crescendo e a geração distribuída é uma tendência irreversível”, disse Buiatti. Ele ressalta que novas inovações vêm acontecendo, como a geração híbrida.

Buiatti disse que a Alsol, que pertence ao grupo Energisa, que tem 11 distribuidoras no país, é uma empresa 4.0. “Nós trabalhamos apenas com fontes renováveis de energia, que podem ser aplicadas isoladamente ou combinadas”, disse. Outro pilar da empresa é a descentralização, que busca levar a geração para próxima do consumo para trazer benefícios ao sistema de distribuição.

A Alsol também trabalha com armazenamento, que começa a fazer sentido e é área em que a empresa tem projetos de pesquisa e desenvolvimento. A digitalização é outra meta de empresa, assim como a descarbonização. O carro-chefe da empresa é a energia solar fotovoltaica.

Evolução rápida

O product Manager – Energy Vertical da Huawei, Flávio Hott, disse que o setor elétrico, principalmente na forma de produção e consumo, muda lentamente, mas prevê uma evolução muito rápida nos próximos ano. “A combinação com a comunicação, a chegada do IoT aplicada a esse setor e principalmente a necessidade de se modernizar de forma convergente e rápida justificam essa rápida alteração”, disse.

Para Hott, a necessidade de modernização é maior na medição, que hoje já usa a tecnologia LTE e vai evoluir para o 5G. “Já temos em nossa estrutura aproximadamente 100 mil devices conectados e nos próximos dois anos esse número de medidores vai evoluir muito em função desse novo cenário de múltipla geração”, adiantou.

O evento 5×5 TEC Summit é organizado pelos portais Tele.Síntese, Convergência Digital, Mobile Time, Teletime e TI Inside, com a proposta de debater a modernização de cinco setores essenciais para a economia brasileira. O evento acontece nesta semana, diariamente, até 11 de dezembro. Amanhã, dia 10, a discussão será sobre finanças. Dia 11, se encerra com uma discussão sobre o impacto da tecnologia na indústria de entretenimento. Inscreva-se gratuitamente. As apresentações passadas, sobre os setores de governo, saúde e eletricidade já estão disponíveis.

 

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Da Redação

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