MEIs têm bolsa-auxílio de R$ 1 mil em São Paulo

O programa Bolsa Empreendedor é voltado para desempregados ou MEIs moradores do estado, maiores de 18 anos e alfabetizados.

 

MEIs têm bolsa-auxílio de R$ 1 mil em São Paulo- Crédito: Freepik
Crédito: Freepik         

Os MEIs, Microempreendedores Individuais, que enfrentam desemprego ou encontram-se na informalidade passam a contar com bolsa-auxílio de R$ 1 mil do Programa Bolsa Empreendedor do Governo de São Paulo, que abre 130 mil vagas voltadas para a qualificação e recolocação desses profissionais no mercado formal. 

O programa dará prioridade aos MEIs mulheres, jovens, negros, indígenas e pessoas com deficiência física. Todos os moradores de São Paulo, no entanto, maiores de 18 anos, alfabetizados e que estão atualmente desempregados ou são MEI podem se inscrever no Bolsa Empreendedor ao longo dos próximos meses.

Os interessados devem participar de um curso gratuito de empreendedorismo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e obter formalização como MEI ou outra natureza jurídica. A bolsa é oferecida em duas parcelas de R$ 500, condicionadas a 75% de frequência às aulas e formalização do trabalho.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, responsável pelo Programa, as capacitações acontecem em formato virtual, com carga horária de 10 horas. Os temas abordados tratam de empreendedorismo, ideia de negócios, marketing, finanças e formalização, entre outros. As aulas da terceira turma serão iniciadas em  junho e os interessados podem se inscrever no portal do Bolsa do Povo.

Criado pelo Governo de São Paulo e enviado em forma de projeto de lei pela Secretaria da Casa Civil a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em abril de 2021, o Bolsa do Povo conta com 19 programas sociais. O Bolsa Empreendedor, que consta dessa relação, oferece este ano R$ 130 milhões para apoiar, impulsionar e incentivar pequenos negócios em todo o Estado.

O programa foi criado para apoiar a ação empreendedora entre os grupos mais afetados no período da pandemia. Trata-se de mais um programa que se soma às ações de sustentação social que o governo do Estado de São Paulo tem desenvolvido na cidade.

(Com assessoria)

 

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Redação DMI

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