MCTIC quer cooperação internacional para financiar reator nuclear brasileiro

O Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), quer diminuir a dependência brasileira na importação de radiofármacos.

O Ministro da Ciência Tecnologia, Inovações e  Comunicações, Marcos Pontes, defendeu na reunião do conselho de Administração da  AMAZUL – a estatal de Amazônia Azul Tecnologias de Defesa – do qual faz parte, que é necessário avaliar a cooperação internacional para que o Brasil construa o reator nuclear multipropósito.

O programa RMB (Reator Multipropósito Brasileiro) foi lançado pela Marinha no governo governo Michel Temer, em junho de 2018 e tem o objetivo de dar autonomia ao Brasil na produção de radiofármacos.

Quando estiver pronto,  conforme a Agência Brasil, o RMB será capaz de produzir os radioisotópicos que o Brasil precisa, e que hoje são importados, reduzindo os riscos de desabastecimento e diminuindo os custos para a produção dos radiofármacos, o que permitirá maior volume de exames e tratamento de doenças, em especial de diferentes tipos de câncer.

Conforme a ata do conselho de administração da AMAZUL publicada hoje, 17, no Diário Oficial da União, Pontes recomendou também um “estudo estratégico de avaliação dos riscos no que tange ao relacionamento com outros países na área nuclear”.

 

 

 

 

 

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Da Redação

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