Maximiliano Martinhão é o novo Secretário de Inovação. Deixa presidência da Telebras

Maximiliano Martinhão deixa a presidência da Telebras e volta para o Ministério da Ciência Tecnologia Inovação e Comunicações na condição de Secretário de Inovação. O decreto com sua nomeação foi publicado hoje,21, no Diário Oficial da União. Max, como é conhecido, estará bem confortável nessa nova função, pois, há seis meses, quando dirigia a secretaria de Informática conduziu inúmeras políticas voltadas ao tema. Entre elas, coordenou o Gt da Estratégia Digital, que será lançada também hoje por Michel Temer. O atual diretor técnico, Jarbas Valente, deve ser oficializado presidente da Telebras

Maximiliano Martinhão - Secretário de Telecomunicações

Maximiliano Martinhão deixa a presidência da Telebras para voltar ao MCTIC e dirigir a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério. O decreto com sua nomeação foi publicado hoje,21, no Diário Oficial da União. Max, como é conhecido, irá deixar a direção da estatal dentro de alguns dias, pois sua renúncia terá que ser aprovada pelo Conselho de Administração.

Jarbas Valente, atual diretor Técnico da estatal, deverá ser confirmado a presidir a empresa. Martinhão passou seis meses na presidência da Telebras. Álvaro Prata, que dirigira essa secretaria, foi deslocado para a secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do ministério no lugar de Sávio Raeder.

Maximiliano, à frente da Secretaria de Informática no atual governo, liderou o grupo de trabalho que elaborou a Estratégia Digital, que será lançada hoje,21, pelo presidente Michel Temer. O objetivo dessa política é consolidar diferentes programas digitais. A consulta pública foi lançada em agosto do ano passado.

Entre as propostas que constavam da consulta está a da criação de uma Autoridade Nacional para aplicar uma lei de Proteção de Dados Pessoais, que precisa ainda ser votada pelo Congresso Nacional.

Telebras

Nos seis meses em que dirigiu a Telebras, a empresa firmou a parceria com a Viasat, após o leilão vazio de venda de capacidade do satélite SGDC, promoveu o aumento de capital, avançou no plano de negócios do cabo submarino e registrou patrimônio líquido, embora ainda tenha fechado com prejuízos. 

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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