Mark Zuckerberg cria “nova realidade” em plataforma
“Neste futuro, você poderá se teletransportar instantaneamente como um holograma para estar no escritório sem deslocamento, em um show com amigos ou na sala de estar de seus pais para se atualizar”. Parece anúncio de filme de ficção-científica, mas é o lançamento da metaverso, plataforma que Mark Zuckerberg criou e avisou nesta quinta, 28, durante a Connect, convenção anual do Facebook.
É praticamente a criação de uma nova realidade pelo criador do Facebook. Trata-se de um ambiente virtual que propõe uma convergência entre realidade física e virtual.
“Estamos no início do próximo capítulo para a internet, e é o próximo capítulo para nossa empresa também”, disse Zuckerberg.
Segundo ele, a qualidade definidora do metaverso será um sentimento de presença, “como se você estivesse ali com outra pessoa ou em outro lugar”.
“Sentir-se verdadeiramente presente com outra pessoa é o maior sonho da tecnologia social. É por isso que estamos focados em construir isso”, falou Zuckerberg, que acredita que a metaverso estará pronta em um período de 5 a 10 anos.
A relação com a ficção-científica é nítida. Tem holografia e óculos de realidade virtual e realidade aumentada, tudo conectado ao celular.
“No metaverso, você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar: reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, bem como experiências completamente novas que realmente não se encaixam em como pensamos sobre computadores ou telefones hoje”, contou Zuckerberg.
Privacidade e segurança
Difícil imaginar um ambiente assim sem pensar na necessidade de privacidade e segurança. Segundo Zuckerberg, estas serão questões incorporadas ao metaverso desde o primeiro dia.
“O mesmo ocorre com os padrões abertos e a interoperabilidade. Isso exigirá não apenas um novo trabalho técnico, como apoiar projetos de criptografia e NFT na comunidade, mas também novas formas de governança”, disse.
“Acima de tudo, precisamos ajudar a construir ecossistemas para que mais pessoas tenham interesse no futuro e possam se beneficiar não apenas como consumidores, mas também como criadores”, concluiu.