Mais de 40% das empresas do Centro-Oeste terão trabalho presencial até o fim do mês

Pesquisa realizada pela consultoria KPMG aponta que 22% dos escritórios já estavam abertos antes de julho e que 16,3% pretendem voltar para o trabalho presencial, mesmo que parcial, até o final do mês.

Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que 25,5% das empresas do Centro-Oeste devem reabrir os escritórios entre setembro e dezembro deste ano. Segundo o estudo, cerca de 22% dos empreendimentos da região já voltaram ao trabalho presencial antes de julho, enquanto 16,3% deles esperam retornar ainda no mês de agosto. Essas são algumas das conclusões da “Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios”.

Quando questionados se a empresa adotará uma estratégia de retorno gradativo, para 31% dos empresários a previsão é de que a retomada inicial aos escritórios contemple até 50% dos profissionais da empresa. Já para 23,6% deles, a volta ao trabalho presencial deve atingir todo o quadro de funcionários da organização, enquanto cerca de 22% esperam voltar ao regime presencial com no máximo 30% dos empregados.

“Apesar de termos registro de casos desde março no Centro-Oeste, existe uma percepção de que esta foi a última região afetada pela covid-19. Isto se deve a vários fatores, incluindo a dimensão territorial e o número de casos confirmados que se manteve baixo nos primeiros meses da pandemia. Foi somente em maio que a curva começou a subir na região como um todo. Por esse motivo, as empresas estão mais cautelosas quanto ao retorno presencial das atividades”, analisa o sócio da KPMG, Ray Souza.

Com relação à produtividade dos colaboradores durante a pandemia, para 45,5% dos entrevistados não houve aumento, nem queda no desempenho obtido no período. Para outros 31%, no entanto, esse índice aumentou em até 20%, enquanto para 11% deles houve um crescimento superior a 20% no rendimento dos funcionários.

Sobre a pesquisa
A “Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios” foi feita no mês de junho, deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (8%); consumo e varejo (11%); energia e recursos naturais (8%); governo (2%); saúde e ciências da vida (7%); mercados industriais (16%); infraestrutura (6%); setor financeiro (18%); tecnologia, mídia e telecomunicações (9%); serviços (14%); e ONGs (1%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 77,9% no Sudeste; 8,1% no Sul, 7,6% no Centro Oeste, 3,6% no Nordeste e 2,6% no Norte. (assessoria de imprensa).

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Da Redação

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