Leilão 5G: Algar Telecom sugere micro-licenças para a faixa mmW
A Algar Telecom, em suas contribuições à consulta pública ao leilão da 5G da Anatel, que se encerrou no dia 17 de abril, sugere que a venda do espectro de 26 GHz (para o qual a Anatel está destinando cinco blocos nacionais de 400 MHz cada e mais três blocos regionais de outros 400 MHz cada), contemple também micro-licenças que seriam usadas pelas operadoras para prestar serviço aos diferentes segmentos industriais.
Conforme a empresa, a ocupação das ondas milimétricas só ocorrerá em meios confinados, ou seja, dentro das instalações fabris, e, por isso, na avaliação da empresa, não haveria problemas técnicos de interferência.
A operadora sugere ainda que a liberação de qualquer faixa de espectro para uso secundário por outras empresas só ocorra após cinco anos de aquisição das frequências.
A Algar (cuja área de concessão é de cerca de 150 municípios brasileiros, com sede em Uberlândia, MG) também se manifesta favorável à ampliação da faixa de 3,5 GHz à venda em mais 100 MHz .Inicialmente a Anatel propunha vender 300 MHz, mas a última versão aprovada para consulta coloca à venda 400 MHz, avançando na frequência destinada ao serviço fixo via satélite, da banda C, mas reivindica que essa faixa da 5G seja licitada somente em lotes nacionais, divididos em 5 blocos de 80 MHz.