Kineis lança primeiros nanossatélites em 18 de junho
A operadora de satélites de baixa órbita Kineis vai lançar seus primeiros 5 nanossatélites na próxima semana, em 18 de junho. O foguete Electron, da Rocket Lab, será utilizado para colocar os artefatos no espaço, partindo do Complexo de Lançamento 1 do Rocket Lab, na Península de Māhia, na costa leste da Ilha Norte da Nova Zelândia.
Com o lançamento, começa a tomar forma uma constelação de 25 nanossatélites, a primeira rede europeia do tipo dedicada à entrega de serviços de internet das coisas. Outros quatro lançamentos ainda serão feitos para completar a rede especial. Todos estão previstos para acontecer entre este mês o o início de 2025.

A Kineis recebeu financiamento de € 100 milhões há quatro anos para executar o projeto, prestes a se concretizar.
A Rocket Lab é uma lançadora experiente de foguetes. Embora menos conhecida que concorrentes como SpaceX, possui tecnologia semelhante, e desde 2017 faz voos regulares com o lançador Electron. Colocar os primeiros satélites Kineis no espaço será a 50ª missão do veículo.
Além do Complexo de Lançamento na Península de Māhia, a Rocket Lab é dona de um centro de controle da localizado em Auckland, a capital econômica do país, a cerca de 500 km da base.

Brasil no mapa
A Kineis tem planos de operar no mundo inteiro, e montou subsidiárias nos Estados Unidos, Singapura e Brasil. A empresa recebeu aval da Anatel em dezembro de 2023 para comercializar seus serviços no país.
A constelação para IoT terá como foco a oferta de serviços voltados à prevenção de riscos naturais (detecção de incêncios florestais, inundações, secas, poluição etc.); ao agronegócio (rastreabilidade de animais); à infraestrutura (monitoramento de redes de energia, transporte e logística), e à produção científica.