JPMorgan se une à fintech para dar crédito às PMEs

O banco americano fechou uma parceria com a OmniLatam para dar crédito a empresas pequenas e médias que sejam fornecedores de grandes corporações na América Latina.
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O JPMorgan Chase fechou uma parceria com a fintech OmniLatam para dar crédito a empresas pequenas e médias que sejam fornecedores de grandes corporações na América Latina.

A OmniLatam, que opera na Colômbia e Chile e abriu recentemente um escritório no Brasil, faz empréstimos utilizando dados para análise de crédito e deverá oferecer linhas com base em recebíveis e capital de giro para fornecedores dos clientes do JPMorgan na região, em geral filiais de multinacionais ou grandes corporações.

“Os fornecedores terão acesso a linhas de crédito com custo menor, num momento em que as taxas de juros estão subindo”, afirma Ignacio Munoz De Cote, chefe da área de pagamentos na América Latina no JPMorgan. Os empréstimos devem ajudar as grandes empresas a manter seus fornecedores financeiramente saudáveis e até mesmo conter pressões relativas a aumentos de preços considerando custos financeiros mais altos, disse o executivo.

Filipe Oliveira, executivo do JPMorgan afirma que o banco deve manter em seu balanço o total de crédito concedido por meio da parceria e acredita que a carteira de financiamento a fornecedores dos clientes deve dobrar num prazo de três anos.

O presidente-executivo e co-fundador da OmniLatam, Diego Caicedo, disse que a empresa aumentará a oferta de produtos, especialmente os relacionados a contas a pagar e a receber durante a parceria com o banco americano.A expectativa de Caicedo é que a fintech complete seu primeiro empréstimo no país ainda este mês.

A empresa planeja empregar 50 pessoas até o final do ano em seus escritório localizado na Faria Lima, região que reúne as grandes empresas do setor financeiro e de tecnologia de São Paulo.

A expansão no Brasil, conforme o CEO da OmniLatam, será uma das prioridades da fintech este ano. Para isso vai operar em parceria com bancos locais e utilizar FDICS, fundos que compram títulos lastreados em empréstimos.

(Com Reuters e agências internacionais)

 

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Redação DMI

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