Itaú aposta no open finance “made in Brasil”

O superintendente de open finance do Itaú, Carlos Carneiro, acredita que o open finance no Brasil será benchmark para o resto do mundo
Itaú aposta no open finance. Crédito 5x5-Tec-Summit-22-Financas
Segundo Carneiro, quase 4% da população brasileira já aderiu ao sistema em seis meses. Crédito 5×5-Tec-Summit-22-Financas

O superintendente de open finance do Itaú, Carlos Carneiro, acredita que o open finance no Brasil será benchmark para o resto do mundo. Durante o 5×5 Tec Summit, evento organizado por Convergência Digital, Mobile Time, Telesíntese, Teletime e TI Inside nesta quinta-feira, 8, o executivo explicou que a adesão dos consumidores brasileiros ao sistema financeiro é quatro vezes mais rápida que o Reino Unido, que até então era a grande referência neste segmento.

“Atingimos 3,6% da população brasileira economicamente ativa [no open finance] em seis meses. O Reino Unido levou dois anos para chegar nesta mesma marca”, comparou Carneiro. “Respondendo objetivamente, o open finance brasileiro está dentro do esperado. E esse número não para de crescer. Com mais instituições financeiras entrando e permitindo o compartilhamento de dados, o caminho será natural para termos mais pessoas aderindo”, completou.

Karen Machado, do Banco do Brasil, lembrou que o País possui 7 milhões de consentimentos ativos, em pouco mais de um ano de operação da fase 2, algo que o Reino Unido não fez isso no mesmo período: “Hoje vemos mais voluntários (bancos) entrando no ecossistema. E hoje somos, sim, o benchmark de open finance no mundo. Muitas vezes falamos da jabuticaba brasileira, de forma pejorativa, e essa é uma jabuticaba positiva. Todo mundo quer conhecer o nosso open finance”, relatou a executiva.

Para Fabio Lins, superintendente executivo de inovação, canais, Pix e open banking no Banco Original, a sociedade está “começando a entender o que significa” e “o que o open finance traz de benefício”, inclusive para gerar mais competição no sistema financeiro brasileiro e melhores entregas aos correntistas.

“Queremos que a competição se torne coopetição. Sabemos que o mercado não é exclusivo, o brasileiro tem quatro contas em média hoje. A instituição não vai ter o cliente na sua totalidade, mas vai ter em um produto, experiência ou canal específico”, afirmou Lins.

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Da Redação

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