No Brasil: iPhone 16 vence predecessores, mas perde para Galaxy S24 em velocidade 5G
A Ookla, responsável pela plataforma de medição de velocidade de internet Speedtest, divulgou um relatório comparando o desempenho da tecnologia 5G em smartphones das famílias iPhone, da Apple, e Galaxy, da Samsung. Para a empresa, os brasileiros não precisam ter pressa para migrar para o modelo mais moderno da big tech norte-americana.
No estudo, a Ookla analisou as velocidades em 5G dos celulares iPhone 14, iPhone 15, iPhone 16 e Galaxy S24 no Brasil. De fato, em velocidade média de download, o modelo mais novo da Apple supera os antecessores. A taxa média do iPhone 16 ficou em 468,11 Mbps, ligeiramente mais rápido do que as médias do iPhone 15 (465,75 Mbps) e do iPhone 16 (444,29 Mbps).
No entanto, o modelo da Apple lançado em setembro ficou atrás do Galaxy S24, cuja velocidade média no Brasil foi de 482,95 Mbps.
O mesmo cenário é visto no que diz respeito à taxa média de upload. O iPhone 16 (26,10 Mbps) vence o iPhone 15 (23,89 Mbps) e o iPhone 14 (24,10 Mbps), mas perde para o Galaxy S24 (36,36 Mbps).
O aparelho da Samsung também apresentou a melhor taxa de latência (31 ms), pouco à frente do rival mais moderno da Apple (33 ms). Os modelos precedentes, iPhone 15 (37 ms) e iPhone 14 (38 ms), ficaram um pouco atrás.
“Nenhuma razão convincente para atualizar ainda no Brasil”, diz a Ookla, com base nos resultados dos testes. “Todos os dispositivos em nosso estudo apresentaram excelentes velocidades 5G no Brasil”, acrescenta.
Melhor do que o mundo
O estudo da Ookla foi feito em 11 países (Estados Unidos, México, Canadá, Colômbia, Brasil, Alemanha, França, Bélgica, Índia, Filipinas e Taiwan). Com base nos aparelhos iPhone e no Galaxy S24, o relatório mostra que as melhores velocidades médias do 5G foram registradas no Brasil.
Inclusive, a velocidade “mais lenta” no território brasileiro superou os melhores desempenhos em outros mercados por mais de 100 Mbps. Nesse sentido, segundo a Ookla, a aquisição de um iPhone 16 no País deve levar mais em conta as funcionalidades do aparelho do que o desempenho da banda larga móvel.
“Com todas as linhas de dispositivos apresentando desempenho excepcionalmente bom, a decisão de atualizar no Brasil pode se resumir mais aos recursos do que à velocidade”, pontua a empresa.