IPCA-15, prévia da inflação oficial, é mais baixo em março

Calculado pelo IBGE, o índice ficou 0,15 ponto percentual abaixo da taxa de março, que foi de 0,36%. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,77%

IPCA-15, prévia da inflação oficial, é mais baixo em março

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 26, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para o mês de abril. A taxa ficou em 0,21%, o que representa 0,15 ponto percentual abaixo do resultado de março (0,36%) e menos 0,36 ponto percentual em relação a abril do ano passado (0,57%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a variação do índice medido pelo IBGE foi de 3,77%, 0,37 ponto percentual abaixo do IPCA-15 dos 12 meses imediatamente anteriores, cuja taxa foi 4,14%.

O índice utiliza o mesmo método do IPCA, a inflação oficial, por isso é considerado uma prévia. Os dados divulgados de abril ficaram abaixo do esperado pelo mercado finaceiro. O consenso LSEG de analistas, por exemplo, estimulava uma inflação de 0,29% no mês e 3,86% no acumulado nos últimos 12 meses.

Itens que influenciaram o resultado do IPCA-15 de abril

O IBGE pesquisa, ao todo, nove grupos de produtos e serviços para calcular o IPCA-15. Entre eles, apenas transportes teve queda em abril, de 0,49% no geral. O preço das passagens aéreas sofreram uma redução de 12,20%. Entre os combustíveis apenas o etanol ficou mais caro (0,87%). Já o gás veicular, óleo diesel e gasolina tiveram queda, de 0,97%, 0,43% e 0,11$, respectivamente.

Por outro lado, alimentos e bebidas tiveram o maior impacto sobre o IPCA-15 de abril (0,13 ponto percentual e aumento de 0,61% em relação a março). Novamente, dentro desse grupo, a alimentação no domicílio puxou a alta, subindo 0,74% no mês. Isso se deu por causa da elevação de preços de alimentos como tomate, (17,87%), alho (11,60%), cebola (11,31%) e frutas (2,59%).

Itens de saúde e cuidados pessoais (0,78% e 0,10 ponto percentual de impacto), tiveram os aumentos puxados por medicamentos (1,36%), que receberam autorização para reajuste de até 4,5% no final de março. Em seguida, aparece o plano de saúde (0,77%) por causa da incorporação de frações mensais de reajustes de planos novos e antigos para o ciclo 2023 e 2024. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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