IoT precisa de escala, defende TIM

Rafael Marquez, da TIM, acha que sem a redução do Fistel para os sensores, a IoT não consegue avançar no país.

Convencido de que a tecnologia não é o ponto crítico da Internet das Coisas, Rafael Marquez, diretor de Marketing do segmento Top Clientes da TIM Brasil, entende que a Internet das Coisas (IoT) é importante porque permite o incremento da eficiência e produtividade das grandes empresas brasileiras e porque vai viabilizar novos modelos de negócios das operadoras de telecomunicações. E  para que ela vingue, é fundamental que tenha escala. ” A escalabilidade é imprescindível, e a 4G a NB-IoT (ou narrow band IoT) é uma solução escalável, pronta para o futuro”, afirmou o executivo.

Segundo ele, a tecnologia 4G, além de ter abrangência nacional,  pode também levar a “internet da voz” , ou a VoIP, onde a TIM, por exemplo, está presente com esse serviço em 1,5 mil municípios brasileiros. Marquez salientou, durante o Encontro Tele.Síntese, que, se não houver pelo menos a redução da taxa do Fistel (Fundo de Fiscalização, pelo qual as operadoras móveis pagam  mais de R$ 5 por cada sensor conectado às coisas), não haverá IoT no país. “Sem a redução do imposto não existe IoT”, afirmou.

Marquez apontou também que é preciso ampliar bastante a rede de transporte de dados no Brasil e que o desenvolvimento dessa nova internet passa necessariamente pelas parcerias. “Estamos falando também de Internet of Patnership”, disse.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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