Instituto Claro aposta em projetos de combate à evasão escolar

Organização busca manter crianças e adolescentes na escola e contribuir com formação profissional, especialmente em telecom; 3,4 mil jovens foram contratados pelo grupo no ano passado
Foco do Instituto Claro são projetos de combate à evasão escolar
Daniely Gomiero, VP de Projetos do Instituto Claro

O Instituto Claro, braço de iniciativas sociais da operadora, tem apostado em projetos voltados à educação básica e capacitação profissional, sobretudo em telecom, com a finalidade de combater à evasão escolar. A organização também tem formado jovens para atuar dentro do grupo de telecomunicações.

Daniely Gomeiro, diretora de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO), Cultura e Sustentabilidade da Claro e vice-presidente de Projetos do Instituto Claro, contou sobre as ações da organização nesta sexta-feira, 23, durante o evento Edtechs e as Escolas Públicas, promovido pelo Tele.Síntese.

Segundo ela, a operadora, por meio dos projetos que participa ou lidera, quer “garantir que as crianças estejam na escola” e ajudar adolescentes e jovens adultos a “ingressar no mercado de trabalho de forma digna”.

Atualmente, o instituto põe em prática iniciativas em 172 cidades. No ano passado, 33 mil estudantes participaram das ações, dos quais 3,4 mil foram contratados pelas unidades do grupo.

Entre as inciativas, o Instituto Claro mantém há quatro anos uma parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o objetivo de contribuir para que crianças e adolescentes não abandonem a escola. A organização disponibiliza conteúdo para professores e alunos de escolas públicas.

Segundo Daniely, o sucesso da ação pode ser medido pelos acessos na página do instituto na internet. Em 2023, o portal contabilizou 5 milhões de visualizações. Em média, as visitas crescem 25% ao ano. “Isso indica que o conteúdo é altamente consumido e utilizado nas escolas”, disse a diretora.

Ainda na área de educação, o instituto, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, aposta no programa Dupla Escola, por meio do qual o aluno curso o Ensino Médio integrado ao técnico em telecomunicações. Após a conclusão, os estudantes podem se registrar como profissionais técnicos no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

“Temos evasão zero na escola durante os três anos [de Ensino Médio e Técnico]”, destacou Daniely.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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