Inflação foi de 0,46% em maio, 0,08 p.p. acima da taxa de abril

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito tiveram aumento em maio; no ano, a inflação acumula alta de 2,27%
Inflação foi de 0,46% em maio, 0,08 p.p. acima da taxa de abril
Os maiores impactos sobre a inflação em maio ficaram por conta de alimentos e bebidas (0,13 p.p.) e habitação (0,10 p.p.) | Imagem: Freepik

A inflação de maio foi de 0,46%, o que representa 0,08 ponto percentual (p.p.) acima do índice de abril, que fechou em 0,38%.  No mesmo mês do ano passado, a variação havia sido de 0,23%. O dado, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi divulgado nesta terça-feira, 11 de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De janeiro a maio deste ano, o IPC acumula alta de 2,27%. Já nos últimos 12 meses, o aumento é de 3,39%, acima dos 3,69% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Produtos e serviços em alta

Para medir o IPCA, o IBGE considera um grupo de nove produtos e serviços. Em maio, oito deles tiveram alta. O grupo de saúde e cuidados pessoais foi o que apresentou a maior variação de preços, com aumento de 0,69%.

Plano de saúde (0,77%) e itens de higiene pessoal (1,04%) foram os responsáveis pelo aumento no resultado do grupo de saúde e cuidados pessoais.

Já os maiores impactos sobre o IPCA ficaram por conta de alimentos e bebidas (0,62%) e habitação (0,67%), com 0,13 p.p. e 0,10 p.p. respectivamente.

A alimentação no domicílio desacelerou em maio, passando de 0,81% em abril para 0,66%. Entre os alimentos com maiores variações de preços estão batata inglesa (20,61%), cebola (7,94%), leite longa vida (5,36%) e café moído (3,42%).

Já a alimentação fora de casa (0,50%) teve uma variação acima de abril (0,39%).

O único grupo pesquisado pelo IBGE a sofrer variação para baixo foi o de artigos de residência (-0,53%).

Regionalmente, somente a cidade de Goiânia (GO) registrou queda de preços (-0,06%), resultado de uma diminuição no preço da gasolina (-3,61%) e do etanol (-6,57%). Já a maior variação foi registrada em Porto Alegre (RS), que teve aumento de 0,87% influenciado pelas altas da batata inglesa (23,94%), gás de botijão (7,39%) e gasolina (1,80%). (Com Agência IBGE)

 

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Redação DMI

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