Indústria de satélites faturou US$ 366 bi em 2019

Houve expansão de 1,7% do mercado mundial. Governos foram responsáveis por 26% da receita das empresas do setor.

A consultoria Bryce Space and Technology divulgou relatório no qual aponta que, no ano passado, a indústria mundial de satélites registrou receitas de US$ 366 bilhões. O valor é 1,7% superior ao obtido em 2018. Detalhes do documento foram divulgados hoje, 4, pela Abrasat.

O relatório mostra também a participação de cada segmento da indústria nessa receita. O segmento de “equipamentos terrestres”, por exemplo, que inclui GNSS – Sistema Global de Navegação por Satélite, dispositivos, chipsets, antenas de TV por satélite, VSats, gateways, entre outros, responde por 48% do total.

Os “serviços de satélite” são responsáveis por 45% da receita total dessa indústria. Estes serviços compreendem um segmento composto por televisão, rádio, banda larga, telefonia fixa, telefonia móvel, aviação, conexão marítima, conexão em estradas, sensoriamento remoto para agricultura, meteorologia, mitigação de desastres, detecção de mudanças ambientais, atividades científicas e segurança nacional. O segmento de “construção de satélites” representou 5%. E a indústria de lançamentos, 2%.

Além desses segmentos, o relatório mostra que os governos têm papel fundamental em manter este mercado aquecido. No ano passado, foram responsáveis por 26% da receita global dessa indústria.

Em cada segmento, as categorias com maior receita são: em serviços de satélite, a televisão, que representa 75% da receita no segmento; nos equipamentos terrestres, os GNSS representam 74,6%; na fabricação, os satélites para comercialização comercial representam 45% da receita. Na indústria de lançamentos, 65% da receita são lançamentos realizados fora dos EUA e 35% da receita corresponde a lançamentos realizados pelos EUA.

O relatório mostra ainda que o aumento de capacidade e a diminuição de custo dos satélites geoestacionários, o aumento da capacidade e das inovações nos usos dos smallsats, os lançamentos mais econômicos, a evolução na qualidade de imagens de satélites, a criação de novos serviços e a possibilidade de se fazer manutenção de satélites em órbita, são fatores que tem proporcionado a essa indústria maior produtividade, novas capacidades, crescimento econômico, confiabilidade, segurança e sustentabilidade. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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