IA deve impactar as funções de 80% dos trabalhadores nos EUA
Cerca de 80% da força de trabalho dos Estados Unidos podem ter pelo menos 10% de suas tarefas impactadas por soluções de Inteligência Artificial (IA) generativas, aponta estudo conduzido pela Universidade da Pensilvânia e pela OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, chatbot mais popular do mundo.
Além disso, a pesquisa indica que aproximadamente 20% dos trabalhadores podem ver pelo menos 50% de suas tarefas afetadas por aplicações generativas pré-treinadas.
O estudo examina a exposição das tarefas profissionais à IA sem distinguir efeitos de deslocamento e sobreposição de trabalho.
No que diz respeito às profissões mais vulneráveis, os pesquisadores e a IA calcularam separadamente a exposição de diferentes ocupações. O modelo rotulou 86 trabalhos como “totalmente expostos”. A classificação, no entanto, não significa que a atividade possa ser completamente automatizada, mas que tecnologias generativas pré-treinadas podem economizar aos trabalhadores “uma quantidade significativa de tempo, concluindo grande parte de suas tarefas”.
Para os pesquisadores, as ocupações 100% expostas são as seguintes:
• Matemático;
• Contador (na função de preparador de impostos);
• Analista quantitativo financeiro;
• Escritor;
• Designer de interface web e digital.
A IA divergiu um pouco dos pesquisadores, mas algumas profissões se repetem. A lista é a seguinte:
• Matemático;
• Contador e auditor;
• Repórter e jornalista;
• Secretário jurídico e assistente administrativo;
• Gerente de dados clínicos;
• Analista de políticas de mudanças climáticas.
Apoio da Microsoft
Famosa por ter posto o ChatGPT no ar no final do ano passado, a OpenAI recebeu, em janeiro, um investimento bilionário da Microsoft. Estima-se que o montante alcance US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 52 bilhões).
Desde então, a Microsoft vem integrando a solução com base em IA às suas aplicações, como o buscador Bing e o navegador de internet Edge. O chatbot inteligente também foi incorporado à plataforma Power, que permite que o usuário desenvolva aplicativos com pouca codificação.