Hughes aposta em atuação como integradora de redes privativas
Mais conhecida por sua atuação no mercado de comunicação via satélite, a Hughes busca se posicionar, cada vez mais, como integradora de redes privativas móveis. Para a empresa, a grande via de crescimento no Brasil nos próximos anos é o uso industrial das redes 4G e 5G.
Nesse contexto, a companhia já definiu que planeja explorar setores típicos de missão crítica, como mineração, utilities e óleo e gás.
Inclusive, de acordo com Eugenio Mrozinski Neto, diretor de Vendas no Mercado de Enterprise da Hughes do Brasil, o que facilita as operações da empresa nesse setor são os sites espalhados pelo território brasileiro.
“Grande parte das operações críticas estão em áreas de concessão, que geralmente são comunidades sem acesso a nada”, pontou, durante o evento IoT e Redes Privativas, realizado pelo Tele.Síntese, nesta terça-feira, em São Paulo.
Neto ressaltou que a Hughes busca ser uma empresa “fim a fim” na área de redes privativas, atuando com parceiros para disponibilizar a infraestrutura que cada cliente necessita. Na prática, a ideia é adotar as atribuições de integrador, se cercando de fornecedores para que o cliente final não dependa de terceiros na instalação e operação da rede corporativa.
Além disso, a companhia ressaltou que não trabalha com “soluções de prateleira”, optando por personalizar as ofertas conforme as necessidades operacionais da contratante.
“O mercado mudou muito. Antigamente, quando se falava sobre tecnologia com o cliente, levava-se as boas noticias, tudo o que era novidade. Hoje em dia, o cliente sabe tanto quanto ou até mais do que você. Então, o papel do integrador passou a ser o de facilitador”, salientou o executivo.