Hispasat apresenta a ministro solução para conectar escolas

Hispasat diz a ministro que tem condições de participar da conexão de quase 140 mil escolas brasileiras com satélite geoestacionário próprio.
Delegação do MCOM, com Juscelino Filho à frente, se encontra com representantes da Hispasat (Divulgação)
Delegação do MCOM, com Juscelino Filho à frente, se encontra com representantes da Hispasat (Divulgação)

A Hispasat apresentou ao ministro das comunicações Juscelino Filho sua solução de conectividade por satélite. A conversa entre executivos e a autoridade se deu no Mobile World Congress (MWC 2024), que acontece em Barcelona (Espanha) até quinta-feira, 29.

A empresa espanhola opera banda larga por satélite na Europa e, no Brasil, atua em sociedade por meio da filial Hispamar. “Nos reunimos com o ministro das Comunicações do Brasil, Juscelino Filho, para explicar-lhe nosso projeto para levar educação a territórios remotos”, afirma a Hispasat em post no LinkedIn.

Diz ela que seu método é uma alternativa capaz de atender o desafio de conectar as quase 140 mil escolas brasileiras com acessos de banda larga mais velozes e para fins educacionais – em vez de meramente administrativos.

Segundo a empresa, sua tecnologia pode ser destinada à conexão em todo o território, principalmente no Norte e Nordeste, “especialmente nas comunidades indígenas e quilombolas”. Também propõe o uso para conectar os postos de vigilância de fronteira e até para monitoramento da Amazônia.

“Estamos presentes no Brasil desde 2021 por meio da nossa filia Hispamar, sediada no Rio de Janeiro. E temos um centro de controle de satélites a partir de onde operamos nossa fora de satélites geoestacionários localizados nas posições orbitais brasileiras 61º Oeste e 74º Oeste”, ressalta a companhia.

O Brasil dispões atualmente de recursos oriundos do leilão 5G para conectar escolas em localidades remotas. A expectativa no governo é que este dinheiro possa beneficiar até 40 mil escolas. E boa parte delas poderão receber banda larga via satélite. Com recursos de outras pastas, como do MEC, e do Fust, seria possível melhorar a conexão ou levar internet a 138,5 mil escolas até o final de 2026. A estatal Telebras tem preferência nas contratações, mas há o entendimento de que será preciso recorrer a outras empresas para atender às metas do programa Escolas Conectadas.

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Da Redação

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