Highline conclui emissão de R$ 1,65 bilhão em debêntures
A provedora de infraestrutura Highline concluiu um processo de refinanciamento, com a emissão de R$ 1,65 bilhão em debêntures. A emissão foi uma das cinco maiores desse tipo no Brasil este ano.
Dona de 5,3 mil torres ou rooftops no país, a Highine é controlada pelo fundo norte-americano Digital Bridge e tem ainda entre os sócios o grupo Allianz (de seguros), AimCo (Gestora de fundos de pensão de Alberta, Canada) e o braço de fomento do Banco Mundial IFC (International Financial Corporation).
O refinanciamento foi realizado pelos bancos MUFG, Scotiabank, Credit Agricole, Goldman Sachs, Deutsche Bank e BR Partners, com coordenação do Bradesco BBI. O resultado da emissão foi alongamento do perfil de financiamento (de 12 meses para 5 anos), com taxas menores (CDI +3,3% contra CDI +3,7% anteriormente).
Essa emissão das debêntures pela Highline faz parte do planejamento estratégico da empresa em aumentar a participação nos projetos de crescimento e expansão de seus clientes e dos novos grupos que obtiveram licenças de 5G recentemente, afirma a companhia.
As debêntures emitidas em 24 de fevereiro substituem outros dois financiamentos de curto prazo de R$ 800 milhões emitidos durante as aquisições de 2020 (Phoenix Tower) e 2021 (UPI Torres da Oi), cujos vencimentos se dariam no prazo de um ano.
Segundo o CFO da Highline, Daniel Lafer, a empresa ampliou em 60% a quantidade de ativos geridos durante 2021. O executivo afirma que o plano de expansão seguirá este ano, e será financiado com o novo capital obtido nesta emissão.
Em 2021, a Highline realizou três aquisições, somando aproximadamente 1.000 sites e implantou outros 702 novos sites. Com esse desempenho, terminou o ano com 5.392 sites. (Com assessoria de imprensa)