Hidrogênio verde é o petróleo do futuro

O hidrogênio verde, essencial para "descarbonizar" o planeta, tem como base a energia eólica
Hidrogênio verde é o petróleo do futuro
Eduardo Ricotta – Presidente da Vestas na América Latina | Credito: 5×5 Tec Summit

“Hidrogênio verde é o petróleo do futuro”, declarou Eduardo Ricotta, presidente da Vestas na América Latina, ao revelar que ocorrerá uma mudança na matriz energética. O assunto foi discutido durante o painel “Empresas aceleram adoção de fontes de energia alternativas” na 5×5 Tec Summit Energia, desta quarta-feira, 8.

As pressões para reduzir a poluição ambiental têm levado uma série de países e empresas a apostar nesta nova forma de energia limpa, que muitos acreditam ser essencial para “descarbonizar” o planeta. Especialistas afirmam que ocorrerá uma migração massiva das empresas para essa energia renovável. O motivo é o custo. A energia renovável é mais barata do que a fóssil, além de ser mais limpa.

Para Ricotta, ocorrerá uma “aceleração” do hidrogênio verde. “Há uma explosão de soluções a hidrogênio, e a energia eólica é a base desse elemento químico”.

Fontes energéticas

Segundo Ricotta, a energia eólica é uma solução perfeita para a questão de custo, zero emissão de carbono e da crise hídrica. “Os especialistas dizem que o Brasil é a Disneylândia dos ventos. Aqui, os ventos têm velocidade boa e pouca turbulência. Então, é um ambiente perfeito para a geração de energia eólica, principalmente no Nordeste e no Sul. Além disso, na época que menos chove no país, é quando temos mais vento”, explicou.

O diretor adjunto de Controladoria da Um Telecom, Adilson Gadelha, disse que além do país ter o melhor vento, “temos no Nordeste o sol. que é um potencial produtor de energia renovável”. A empresa partiu para a construção de sua primeira usina fotovoltaica que está prevista para inaugurar em janeiro de 2022, no município de São Caetano, em Pernambuco. A usina vai evitar a produção de 125 mil quilos de CO2 por ano. O que significa poupar 15 mil árvores.

Nos últimos anos, a energia solar deu um salto gigantesco. “Houve um amadurecimento da potencialidade de captação das placas”, disse Gadelha.

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Da Redação

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