Guerra na presidência da EAF precisa indicar outros cinco diretores
Leandro Guerra, então diretor de Assuntos Institucionais da TIM assume a presidência da EAF, empresa formada pelas três operadoras de celular que irá lidar com R$ 6,4 bilhões para tirar todos os entraves na construção do 5G no país. Hoje, na reunião do Gaispi –Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz- o executivo foi apresentado ao grupo tripartite que irá decidir sobre os trabalhos. Com essa indicação, Guerra deixa a TIM e ficará dedicado exclusivamente ao projeto.
Conforme o presidente do Gaispi, conselheiro Moisés Moreira, a nova empresa, após indicar o seu presidente, precisará ainda escolher os cinco diretores- interlocutores que serão responsáveis por tocar as decisões tomadas nos distintos grupos criados para fazer cumprir as obrigações do leilão do 5G.
Os grupos são: (GT-Migração) que irá cuidar da migração dos canais TVRO para da banda satelitetal C para a banda Ku, o de desocupação e mitigação de interferência (GT-Dkesocupação), outro para acompanhamento da construção das infovias do Norte Conectado dentro do Programa Amazônia Integrada e Sustentável (GT-PAIS), outro para a supervisão da construção da Rede Privativa de Segurança Nacional (GT-Rede), outro para a comunicação das iniciativas (GT-COM), e o que fará o acompanhamento financeiro (GT-F). “O ideal é que exista um responsável da empresa para cada grupo, devido a complexidade das tarefas”, afirmou Moreira.
Tarefas
Entre os primeiros desafios da empresa está o de definir, comprar e distribuir os kits de recepção dos novos sinais de TV via satélite por banda Ku para todas as famílias integrantes do Cadastro Único do Governo Federal que moram as capitais brasileiras, visto que o 5G só pode ser acionado depois que a faixa de 3,5 GHz for desocupada. E, para isso, também até junho deste ano, as TVs abertas que hoje transmitem em banda C terão que já ter migrado para a banda Ku.