Guedes pede que brasileiros paguem os serviços que usam

Ministro da Economia alerta que os serviços como telecomunicações e luz podem ficar descapitalizados, se os clientes não pagarem a conta.
O ministro da Economia, Paulo Guedes / Foto: EBC

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu ao brasileiros que evitem calote e paguem as suas contas, inclusive dos serviços de telecomunicações para evitar que a economia seja desorganizada durante a pandemia do novo coronavírus. A declaração ocorreu durante videoconferência com empresários, no último sábado, 4.

“Se estamos pedindo refeição, usando os serviços de telefonia, os serviços de telecomunicações, os aplicativos, vamos manter os pagamentos em dia para exatamente não destruirmos, descapitalizarmos os serviços que estamos usando. Se estamos usando luz, vamos pagar as nossas contas de luz para não sofrermos lá na frente uma descontinuidade”, afirmou.

Para o ministro, a população está se esforçando para reduzir os impactos na saúde pública, como manter o isolamento. Entretanto, argumentou, essas medidas não devem ser prejudiciais à economia. “É muito importante que, da mesma forma que nós fazemos todo esforço possível para do ponto de vista da saúde, mantermos o isolamento e a distância, do ponto de vista da economia, é o contrário. Não vamos interromper os fluxos de pagamentos”.

Segundo o ministro, é importante erradicar a cultura da moratória, da falência e do não pagamento. “Quem tiver dificuldade, nós vamos ajudar a rolar a dívida, vamos suplementar os salários, vamos triplicar o valor do Bolsa Família com o pagamento  do auxílio emergencial de R$ 600. Vai ter dinheiro para todo mundo”, completou.

Benefício emergencial

Segundo o governo federal,  deverá começar nesta semana o pagamento do benefício emergencial de R$ 600 que vai ajudar os trabalhadores informais a se sustentarem nesse período de pandemia. Por isso, vai divulgar, hoje, o calendário de pagamento e o endereço do aplicativo que vai cadastrar os trabalhadores informais que têm direito ao auxílio. O valor total por família será de R$ 1,2 mil.

Têm direito ao auxílio, além dos informais, os microempreendedores individuais, os beneficiários do Bolsa Família e as mulheres que cuidam sozinhas da família. Essas vão receber o valor em dobro, ou seja, R$ 1,2 mil.

 

 

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Da Redação

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