Google ainda negocia volta à China
O Google ainda trabalha para retornar ao mercado chinês, do qual saiu em 2010 alegando não compactuar com exigências de censura local. O retorno não deve acontecer de uma vez, mas com a liberação paulatina de serviços. O primeiro a funcionar na China novamente seria o Scholar, mecanismo de busca em obras acadêmicas.
A informação foi repassada a agências de notícias da Ásia por Liu Binjie, ex-responsável pelo órgão de administração da imprensa e publicações do país, durante evento realizado na última sexta-feira, 10. Segundo ele, o governo chinês prioriza a liberação do Google Scholar e que o governo prioriza o “desenvolvimento acadêmico, além do intercâmbio científico, cultural, informacional e político”.
Outras ferramentas que não se relacionem com acesso a “informações politicamente sensíveis” também estariam na lista do que poderá ser liberado. O governo chinês não confirmou a veracidade das declarações de Binjie. Há dois anos, o Google tenta se reaproximar da China e retornar ao mercado local. O país tinha, em 2015, 50,3% da população conectada à internet, equivalente a 690 milhões de pessoas. (Com agências)