Ganhos com serviço móvel vão puxar banda larga e B2B, diz TIM

Plano Estratégico 2024-2026 prevê “melhoria contínua e sustentável” da telefonia móvel; TIM também aponta banda larga fixa e B2B como “avenidas de crescimento” para o período
TIM diz que ganhos com serviço móvel vão subsidiar investimentos em banda larga e B2B
TIM mantém confiança no serviço móvel no triênio que se inicia (crédito: Divulgação)

Por meio de fato relevante, a TIM Brasil divulgou, na noite desta terça-feira, 6, informações sobre o Plano Estratégico 2024-2026 e atualizações das projeções financeiras (guidance) desse período.

No comunicado, a operadora ressaltou que superou as metas estabelecidas para 2023 e registrou “o melhor desempenho de sua história recente” com uma estratégia baseada em quatro pilares:

  • Móvel, setor que gera a maior parte do seu resultado;
  • B2B, para o qual está moldando um novo mercado com foco em IoT;
  • Banda larga fixa, em que almeja crescer de forma rentável e seletiva;
  • Eficiência, que determina a alocação de capital por meio de uma metodologia rigorosa.

A TIM indicou que planeja “continuar desenvolvendo e executando” essa estratégia no triênio que se inicia, com as adequações necessárias ao ambiente macroeconômico e de negócios do País.

Em todo o caso, a operadora projeta uma “melhoria contínua e sustentável do mercado” de telefonia celular. O setor, na avaliação da tele, deve adotar “uma nova dinâmica de mercado mais racional com os clientes focados em valor e qualidade”.

Além disso, a cadeia será favorecida pela “essencialidade do serviço móvel” e “acessibilidade de preços”. Adicionalmente, a TIM enxerga oportunidades de incremento na telefonia móvel com o “aumento da demanda por dados”.

Em linhas gerais, a tele acredita que pode registrar um crescimento sustentável da receita de serviços acima da inflação, com expansão do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) e evolução positiva da margem.

“Esta dinâmica, combinada a uma manutenção do patamar de investimentos que se beneficiam da eficiência de novas tecnologias, deve promover uma melhora do indicador EBITDA-AL menos CAPEX que é um direcionador relevante para o Fluxo da Caixa Operacional da TIM”, aponta a operadora, em trecho do fato relevante.

“Tudo isso possibilitará a Companhia a continuar evoluindo na sua estratégia de remuneração a seus acionistas e reinvestindo em avenidas de crescimento como o B2B e a Banda Larga”, acrescenta.

Confira, a seguir, as novas metas de curto e médio prazos da TIM para o período 2024-2026.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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