Gaispi reitera prazo limite de ativação do 5G nas capitais até fim de julho

Grupo manteve 30 de junho como limite para a limpeza do espectro nas capitais para a chegada da 5G e julho para a ativação do sinal móvel

O grupo responsável por acompanhar e orientar a limpeza da faixa de 3,5 GHz fez nova reunião hoje, 13, na qual tomou importantes decisões. A primeira diz respeito ao prazo para limpeza do sinal. O Gaispi decidiu, de forma consensual, manter os prazos estipulados no edital. Pelo cronograma, o espectro deverá estar limpo e pronto para uso até 30 de junho, para que as empresas ativem o 5G nas capitais em julho.

Moisés Moreira, presidente do Gaispi, disse ao Tele.Síntese que os prazos foram reiterados tanto por ele, como por Maximiliano Martinhão, do Ministério das Comunicações, e que a aceitação foi unânime. Havia apreensão quanto às datas em razão de dificuldades em encontrar estoques para atender toda a demanda de kits de banda Ku dos usuários do Cadastro Único. Estes receberão o kit gratuitamente. Mas a apresentação feita pelos diretores da EAF trouxe mais tranquilidade.

“A reunião foi consensual e todos concordaram com importância de manter todos os prazos. A EAF mostrou que já tem negociações avançadas para a compra do estoque de kits no Brasil, a fabricação continua e há a possibilidade de importação”, afirma Moreira, que é também conselheiro da Anatel.

Ficou registrado, porém, que se a EAF apresentar alguma dificuldade com os prazos, deverá informar imediatamente o Gaispi. A entidade criada pelas operadoras que compraram a faixa de 3,5 GHz é a responsável operacional pela limpeza da frequência para a chegada da 5G nas capitais e resto do Brasil.

Outro ponto que foi esclarecido diz respeito à quantidade de kits Ku que precisarão ser distribuídos até o fim de junho. “As capitas têm aproximadamente 300 mil usuários de TVRO, um pouco menos que isso, registrados do Cadastro Único que deverão ser atendidos”, frisou Moreira. A expectativa no grupo é que a distribuição dos kits comece em junho. Os kits vão utilizar padrão de compressão de vídeo h265, o mais atual em uso na indústria.

“A escolha do h264 foi analisada, mas chegou-se ao consenso de que no futuro esses equipamentos teriam de ser trocados novamente, então decidiu-se pelo decodificador com h265”, observa ainda o presidente do Gaispi.

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Rafael Bucco

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