Fintech americana Caliza recebe aporte para expandir no Brasil

O investimento recebido pela Caliza é de R$ 45,7 milhões e a expectativa é que equipe no Brasil dobre de tamanho ainda este ano

Caliza recebe aporte de R$ 45,7 milhões para expandir no Brasil

A Caliza, fintech de origem americana que oferece soluções de pagamentos internacionais para empresas, fechou uma rodada de investimento pré-série A de R$ 45,7 milhões, o que vai possibilitar a expansão na empresa no Brasil.

O investimento foi liderado pela Initialized Capital, uma venture capital do Vale do Silício. A rodada também contou com a participação da New Form Capital, Abstract Ventures, Class 5 Global, Quona, Kraynos Capital e Digital Currency Group, além de investidores-anjo como Doug Scherrer, CFO do Nubank, Lucas Lima e Alex Liuzzi, fundadores da Remessa Online.

“Esse investimento nos permitirá acelerar o crescimento e continuar a fornecer soluções financeiras que removem barreiras, facilitando o comércio global”, disse Ezra Kebrab, CEO da Caliza. Além de crescer no Brasil, a Caliza também quer expandir a operação para o México até o final de 2025, levando para lá os mesmos serviços oferecidos às empresas brasileiras.

Com a captação, a expectativa da fintech é dobrar o tamanho de sua equipe no Brasil, garantir as licenças regulatórias essenciais para as operações no país, assim como avançar no desenvolvimento de novos produtos financeiros.

Entre as soluções oferecidas pela Caliza, está a facilitação para que empresas liquidem pagamentos instantaneamente entre fronteiras. “Por exemplo, uma plataforma de e-commerce pode usar a Caliza para receber rapidamente pagamentos de clientes internacionais sem os atrasos e altas taxas associadas aos sistemas bancários tradicionais. Isso significa um fluxo de caixa mais rápido e uma maior satisfação do cliente devido à conclusão mais rápida das transações”, explica Kebrab.

A fintech também oferece solução de tesouraria para empresas que gerenciam fundos em diferentes países, permitindo a movimentação de dinheiro entre entidades internacionais, além de serviços de pagamentos a fornecedores estrangeiros. “Uma empresa de manufatura pode usar nossos serviços para pagar rapidamente por matérias-primas de fornecedores estrangeiros, garantindo uma produção contínua e evitando interrupções custosas”, acrescenta o CEO. (Com assessoria de imprensa)

 

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Redação DMI

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