FCC pede que justiça não deixe China Telecom atuar

A agência afirmou ter embasado sua decisão de proibir a atuação da subsidiária China Telecom no país em "relatórios extensos" e que a operadora não providenciou as evidências necessárias para refutá-lo
FCC. Crédito: Pixabay
Crédito: Pixabay

A Comissão Federal dos Estados Unidos (FCC) dos Estados Unidos pediu que a corte de recursos dos EUA rejeitasse a tentativa da China Telecom para atuar no país por meio de sua subsidiária. A agência revogou a autorização da operadora para atuar no país, no fim de outubro de 2021.

Em petição, a FCC voltou a repetir que a China Telecom está sob a influência e controle do governo chinês, o que representaria um risco a segurança nacional. A agência ainda afirmou que, por meio da operadora, a China poderia “acessar, armazenar, distorcer ou desviar as comunicações dos EUA”. O que levaria a um cenário de espionagem chinesa.

O serviço móvel da operadora, por exemplo, lhe fornece acesso a informações sensíveis de clientes. Isso inclui detalhes de chamadas e metadados sobre comunicações.

A Comissão também argumentou que sua decisão se baseou em “relatórios extensos” e que, provavelmente, o recurso da China Telecom não será aceito pela corte. Além disso, argumentou que a operadora não providenciou evidências que refutassem as acusações sobre a insegurança dos ativos de telecom da operadora.

A China Telecom detinha uma autorização de 20 anos para atuar nos EUA, mas agora deve retirar seus serviços do país em janeiro de 2022. Com isso, a companhia abriu um recurso no início deste mês em tribunal dos Estados Unidos contra a decisão da FCC. A provedora solicitou uma resposta da corte para até o dia 4 de dezembro deste ano.

Além da China Telecom, a China Unicom também vem sofrendo tentativas de banimento por parte da FCC. Em março deste ano, a Comissão iniciou um processo para finalizar a licença de atuação da subsidiária nos EUA. Assim como no caso da China Telecom, a agência declarou que as informações fornecidas pela operadora não foram suficientes para dissipar preocupações sobre a segurança nacional. (Com assessoria de imprensa e agências internacionais)

 

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Da Redação

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