Executivo de dados, cargo em ascensão segundo o Gartner
A transformação das empresas tradicionais em empresas digitais, processo pelo qual passam empresas de vários segmentos da economia, entre os quais as de telecom, altera também o perfil de profissionais requisitados, especialmente na área de dados. Surgem os cientistas de dados, executivos de dados ou especialistas em dados – a nomenclatura varia segundo a emprea.
De acordo com o Gartner, há um movimento dentro das empresas para criar cargos, funções e tarefas voltadas especificamente para Data & Analytics. Entre as novas funções e cargos estão o Chief Data Officer (CDO) e o Chief Analytics Officer (CAO), líderes de TI com foco em dados e em Analytics (por exemplo, executivos de business intelligence e gerenciamento de dados mestre), além de outros. O objetivo principal desses executivos é explorar a análise de dados para gerar receita digital e oferecer suporte às melhorias operacionais para TI, marketing, gerenciamento de riscos, compliance, produção e finanças.
Segundo Joe Bugajski, Vice-Presidente Administrativo de Pesquisas em Data & Analytics do Gartner, o rápido crescimento no número de novos executivos demonstra como as organizações estão se adaptando às tendências do mercado e da tecnologia na mudança para negócios digitais.
“A tendência de novos cargos executivos mostra o uso estratégico de Data & Analytics para atingir prioridades fundamentais como receita digital, resultados mais eficientes e efetivos dos processos corporativos e tomadas de decisão e insights orientados pelas informações mais inovadores”, explica Bugajski.
Essa evolução da liderança de Data & Analytics dentro de todos os tipos de empresas comprova seu compromisso em explorar fortes tendências, como algoritmos e Internet das Coisas (IoT).
“Chegou a hora de as organizações reconhecerem a necessidade de um novo tipo de líder, cientista, arquiteto e engenheiro de dados, junto com novos modelos organizacionais e aplicações e infraestruturas mais modernas. A abrangência e a profundidade desse desafio exigem líderes que possam atuar como os principais agentes da mudança. Eles precisarão orientar a criação de um conjunto coeso de capacidades relevantes para a empresa em todos os canais, fontes e usos do conhecimento para maximizar os investimentos nesses dados e aproveitar a nova economia da informação”, afirma Bugajski. (Com Assessoria de Imprensa)