Ex-ministro depõe na PF e pede auditoria em suas contas bancárias
O ex-ministro das Comunicações e do Planejamento, Paulo Bernardo, depôs ontem,20, na Polícia Federal, na Operação “Custo Brasil” e negou que tenha recebido R$ 7,1 milhões em propina da empresa de informática Consist. O ex-ministro pediu que fossem feitas auditorias em suas contas bancárias.
A Consist foi a empresa contratada por entidades sindicais para processas os empréstimos consignados aos funcionários públicos e a denúncia da PF é de que ela cobrava taxas mais altas para pagar propinas a outras pessoas. Questionado sobre anotações encontradas no escritório do advogado Guilherme Gonçalves, de Curitiba, que indicam supostos repasses de valores em seu favor, Bernardo sugere que o advogado poderia ter ficado com o dinheiro, já que ele não foi o beneficiário. (com agências nacionais).