EUA vão gastar US$ 50 bi contra desabastecimento de chips

O investimento ficará inserido na Lei de Fronteira Infinita de US$ 110 bilhões que será proposta na próxima semana, com o intuito de destinar recursos para P&D
Foto por: Eric Haynes, 2016

Um grupo de senadores dos Estados Unidos está prestes apresentar uma proposta de auxílio US$ 52 bilhões destinado a impulsionar a produção de chips. A Reuters informou que os senadores Mark Kelly, John Cornyn, Mark Warner e Tom Cotton estão negociando esse compromisso como uma resposta a crise de desabastecimento de semicondutores no mundo.

O grupo pretende inserir o financiamento na lei Endless Frontier Act (Lei da Fronteira Infinita) que deve ser proposta na próxima semana. O dispositivo reserva US$ 110 bilhões para pesquisa de tecnologias básicas e avançadas nos EUA. O motivo por trás dos investimentos massivos é aumentar a capacidade de competição do país contra a China.

O líder do partido Democrata no Senado Chuck Schumer, também envolvido nas negociações, disse ontem que a lei  incluiria esforços para “investir na indústria de semicondutores da America, garantir que a China pague o preço por práticas predatórias e impulsionar manufaturas, inovação, e cadeia de suprimentos críticas avançadas”.

O rascunho da lei destina US$ 39 bilhões para a produção e incentivos de P&D. Outros US$ 10,5 bilhões seriam utilizados para a implementação do Centro Tecnológico de Semicondutor Tecnológico, Programa Nacional de Fabricação Avançada de Embalagens, entre outros programas. 

O presidente Biden também já havia falado de um investimento de US$ 50 bilhões para endereçar a falta de semicondutores. O valor estaria incluído no pacote de US$ 2 trilhões de investimento em infraestrutura, dos quais US$ 300 milhões seriam atrelados ao setor de manufatura.

A gestão de Biden também realizou reuniões para tratar da questão do desabastecimento de chips que já levou empresas, como Ford e General Motors, a cortarem produção. Para o dia 20 de maio, está marcado mais um dos encontros de sua administração com gigantes da tecnologia, como Google, Samsung, Amazon e TSMC. (Com agências internacionais)

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Da Redação

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