EUA e UE buscarão convergência em princípios para IA e semicondutores

As partes concordaram que a utilização de IA deve ser humanitária e confiável e se comprometeram a evitar corrida de de subsídios de semicondutores
EUA e UE
Crédito: Freepik

Estados Unidos e União Europeia irão buscar convergência em medidas de inteligência artificial e semicondutores, conforme documento vazado pelo Euractiv, mídia especializada na UE. A decisão coube ao Conselho de Comércio e Tecnologia, uma inciativa dos EUA e UE para encontrar pontos em comum em tecnologia e comércio.

Outras prioridades entre as regiões são investimentos estrangeiros e controle de exportação. Esses dois pontos tem como foco principal as relações com a China. Não faz parte da discussão transferência internacional de dados, assunto que foi requisitado pela UE.

Os dois parceiros buscaram estabelecer princípios comuns sobre inteligência artificial e melhor cooperação nas cadeias de valor de semicondutores. Na inteligência artificial, ambas localidades concordaram que a tecnologia deve ter uma abordagem humanitária e ser baseada em confiabilidade e risco.

O documento afirma que EUA e UE estão mirando “na convergência em princípios que fundamentam nossa cooperação e trocaremos um entendimento mútuo de sua implementação”.  Recentemente, a UE lançou uma proposta legislativa para regulação de IA nos países europeus e deseja estabelecê-la como padrão global. 

No que diz respeito aos semicondutores, os parceiros se comprometeram a evitar uma corrida para subsidiar empresas. Isso teria um efeito inibidor sob investimentos privados, acreditam EUA e UE.

“Nós destacamos a importância de identificar em conjunto brechas na cadeia de valor dos semicondutores, e fortalecer nossos ecossistemas de semicondutores domésticos desde pesquisa, design a manfufatura, com uma visão de melhorar a resiliência por meio de consultas com investidores, e os incentivos corretos”, diz a declaração.

Os semicondutores também estão ligados á retomada de controle ante investimentos estrangeiros, dos quais os blocos enxergam como “crescimento de risco”. Eles também deverão trabalhar juntos para coordenar uma abordagem ao bloquear avanços estrangeiros.

Já em controle de exportações, EUA e UE se preocupam com tecnologias emergentes aplicadas à segurança e defesa, em particular, as de ciber-vigilância. Ambas partes reconhecem a necessidade de controles de comércio em itens de “uso dual”. O parágrafo faz referência ao Pegasus, sistema de vigilância israelense por meio de ataques hackers. (Com agências internacionais)

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Da Redação

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