Ericsson termina 2018 com aumento de receitas e prejuízo menor

CEO afirma que empresa está perto de retomar a lucratividade e que foco recai sobre 5G e IoT.

A Ericsson reportou na última sexta-feira, 25, os resultados do quarto trimestre e do ano de 2018. A fabricante de equipamentos de rede registrou aumento nas receitas e diminuição do prejuízo, tanto nos três meses finais do ano, como no ano inteiro.

Apenas no quarto trimestre, a empresa faturou 63,8 bilhões de coroas suecas (equivalente a US$ 7 bilhões), 10% a mais que no mesmo período de 2017. Já o prejuízo líquido foi de 6,5 bilhões de coroas suecas (US$ 717 milhões), ante perdas de 18,5 bilhões de coroas (no US$ 2 bilhões) final de 2017.

Na comparação anual, a companhia teve receitas totais de 210,8 bilhões de coroas suecas, 3% mais que em 2017. Já o prejuízo foi de 6,3 bilhões de coroas suecas (US$ 695 milhões), contra 32,4 bilhões (US$ 3,5 bilhões) no ano anterior.

O CEO da companhia, Börje Eckholm (foto), diz que os resultados, embora ainda em campo negativo, mostram que a estratégia de redução de custos e redefinição de prioridades dentro do grupo deu resultados. “Conforme a indústria se move em direção à 5G e à IoT, nós agora daremos o próximo passo, focando um crescimento lucrativo de forma seletiva e disciplinada”, comentou o executivo, no balanço.

Boa parte do aumento nas vendas se deveu à retomada do mercado de equipamentos para redes móveis. A divisão de redes da companhia cresceu 6% na comparação ano a ano, no trimestre. O executivo afirma que o motivo, em boa parte, foi o investimento das operadoras norte-americanas em 5G.

Na América Latina as vendas trimestrais da fabricante aumentaram 8% ano a ano, mais que Oriente Médio e África, onde houve queda de 14%, ou Sudeste da Ásia, que cresceu 5%. Mas menos que Europa (8%), Nordeste da Ásia (30%) e América do Norte (23%).

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Rafael Bucco

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