Ericsson fecha contrato bilionário com a Bharti Airtel na Índia

Fabricante sueca vai fornecer produtos e soluções de RAN e Open RAN para tecnologias 4G e 5G; sem divulgar detalhes, Ericsson diz que contrato vale por vários anos
Ericsson assina contrato bilionário com operadora na Índia
Ericsson expande contrato com operadora na Índia (crédito: Freepik)

A Ericsson anunciou, nesta quarta-feira, 4, a extensão de um acordo com a operadora indiana Bharti Airtel, citando que se trata de um negócio plurianual e envolve vários bilhões de dólares.

Em linhas gerais, o contrato prevê o fornecimento de produtos e soluções de redes de acesso via rádio (RAN) para as tecnologias 4G e 5G.

Em nota, a Ericsson informou que implementará soluções centralizadas de RAN e Open RAN preparadas para a “transformação da rede”, o que deve ampliar a capacidade da conectividade móvel e fornecer uma cobertura mais abrangente. Além disso, a fabricante sueca se comprometeu a atualizar o software dos seus rádios 4G em operação.

O CTO da Bharti Airtel, Randeep Sekhon, classificou a parceria com a Ericsson como estratégica. “Esta implantação nos permitirá melhorar ainda mais a velocidade, a confiabilidade e a cobertura de nossa rede, garantindo uma experiência excepcional para nossos clientes”, disse o executivo, em nota.

A Ericsson, por sua vez, ressaltou que a extensão do contrato vai viabilizar a entrega de infraestruturas 4G e 5G robustas, além de incluir novos casos de uso da tecnologia de quinta geração móvel. “Trabalharemos em estreita colaboração com a Bharti Airtel para oferecer ótimas experiências de usuário para os seus clientes”, assinalou Andres Vicente, head da Ericsson para Sudeste da Ásia, Oceania e Índia.

A Ericsson é parceira da Airtel há mais de 25 anos, tendo participado de todas as gerações de telefonia móvel da operadora indiana.

Vale lembrar que a Índia licitou faixas adicionais do 5G em junho, ocasião em que a Airtel saiu como destaque do leilão. A operadora desembolsou US$ 821 milhões para adquirir, por 20 anos, 97 MHz nas faixas de 900 MHz, 1.900 MHz e 2.100 MHz, além de ter renovado licenças que estavam prestes a expirar.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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