Equipe do Inatel vai lançar nanossatélite nacional em foguete

Equipe mineira é a primeira, ao nível de graduação, que lançará um nanossatélite de tecnologia nacional em um foguete. O CubeSat seguirá um voo orbital e realizará uma missão que propõe conectividade via IoT em áreas remotas. 
nanosssatelite (Flórida - EUA)
Missão Espacial brasileira irá lançar o nanossatélite do Inatel.

A equipe que integra o CubeSat Design Team do Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel, conquistou o primeiro lugar na Olimpíada Brasileira de Satélites – OBSAT, realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Realizada em quatro etapas, a última encerrada agora,  prevê o lançamento do melhor satélite da competição em um foguete.

Após quatro etapas e mais de dois anos de projeto, os alunos da instituição se tornam a primeira equipe de graduação, bem como o Inatel a única instituição mineira, a receber o título de melhor satélite e missão satelital brasileira.

O time é formado por Matheus Reno Torres e Arielli Ajudarte da Conceição, ambos do curso de Engenharia de Telecomunicações, sob orientação do professor Evandro César Villas Boas. A aluna explica que o protótipo passou por mudanças de estrutura e de programação. “O CubeSats foi produzido em alumínio aeronáutico, com novos encaixes, um novo circuito e transmissor, com placas do módulo sensorial das mais modernas, além da inserção de um GPS e uma antena de material retrátil”, enfatiza Arielli Ajudarte.

O projeto do Inatel propõe conectividade via IoT em áreas remotas. Ou seja, um estudo de dados que busca compreender as conexões baseadas em nanossatélites.

Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a OBSAT propõe a construção de pequenos satélites, nominados CubeSats, que podem ser lançados na órbita da terra. Os avanços da ciência e da tecnologia viabilizam esses projetos de satélites de pequeno porte, uma construção multidisciplinar que visa promover experiências teóricas e práticas aos competidores. Os CubeSats executam missões reais e, geralmente, são utilizados para pesquisas espaciais e em telecomunicações.

A Olimpíada

A ação tem uma abrangência nacional e conta ainda com palestras e discussões a respeito do que há de mais atual no mundo, quanto às pesquisas e projetos para o sistema satelital. Cada projeto inscrito na Olimpíada possui uma missão de monitoramento que, além de propor a solução de problemas reais, ainda precisam atender diversos protocolos, a fim de difundir a cultura aeroespacial. Na primeira etapa da competição, em 2021, os estudantes apresentaram o planejamento da prova de conceito à organização do evento. Em sequência, entre os anos de 2021 e 2023, os protótipos foram construídos e lançados na estratosfera (altitude de até 22 km). Já a atual e última etapa prevê o lançamento do melhor satélite da competição em um foguete.

 

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Da Redação

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