Categoria Entrevistas

A opinião de especialistas e profissionais de peso no mercado de telecomunicações, tecnologia e também em regulamentação. Em formato ping-pong

O mercado brasileiro de telecom passa por desorganização estrutural. Crédito-divulgtação

“A regulação dos pequenos provedores é ilegal. Tira direito dos consumidores do interior do Brasil”, alerta José Félix

O CEO da Claro Brasil, José Félix, acredita que a assimetria regulatória setorial, para estimular o surgimento das pequenas empresas de acesso à internet por banda larga, acabou criando dois tipos de consumidores- aqueles das grandes cidades, que podem escolher entre diferentes ofertas, mas que têm inúmeras proteções, e aquele das cidades pequenas, que só têm uma oferta, e mesmo assim não têm qualquer proteção de atendimento ou de qualidade.
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“A imagem das teles só não é pior que a do tabaco”, diz Camilla Tápias, da Telefônica Vivo

Recuperar a reputação do setor de telecom, lanterninha em imagem junto ao público, só à frente da indústria do tabaco, é prioridade. O cuidado e a transparência dos dados dos clientes, para atender a LGPD, que entra em vigor em meados de 2019, é um dos caminhos a ser trilhado, defende Camilla Tápias, vice-presidente da Assuntos Corporativos da Telefônica Vivo.
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Chairman da Algar quer frequência de 5G ocupada por qualquer empresa e não só por teles

Luiz Alexandre Garcia, que migra para o comando da holding Algar, acredita que a 5G só irá avançar a contento no país se a Anatel mudar as regras de destinação do espectro, que exige hoje uma licença de telecomunicações. Ele defende que as empresas dos diferenciados segmentos, como uma mineradora ou um hospital, possam também ocupar as frequências da 5G para atender as suas necessidades de conexão.
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5G terá o fatiamento automático de rede no final de 2019, acredita Ericsson

Para Edvaldo Santos, diretor do Centro de P&DI da Ericsson no Brasil, o maior desafio atual colocado pelo desenvolvimento da tecnologia 5G é a implementação do fatiamento de rede nativo. Ele acredita que até o final de 2019, o desenvolvimento do network slice, onde cada fatia de rede é alocada a uma aplicação com suas demandas específicas, estará pronto.
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Quadros: Anatel reavalia critérios do TAC da Telefônica

O presidente da Anatel, Juarez Quadros, disse ao Tele.Síntese, que em maio entrega ao TCU uma revisão do TAC da Telefônica, com reavaliação das cidades atendidas com base em estudo de "efetiva concorrência". Diz também que o questionamento do tribunal na fusão BrOi será respondido em 60 dias, e que não há risco de reversão da fusão, devido à recuperação judicial.
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” Home Office é coisa do passado”, afirma Albuquerque, CEO da Cisco

O presidente da Cisco do Brasil, Laércio Albuquerque, aposta que a empresa vai crescer dois dígitos em seu ano fiscal que termina em agosto, de novo. Ele faz essa projeção depois que colocou a filial brasileira na primeira posição como aquela que mais entregou e lucrou no ano passado. Para o executivo, a nova era da "conectividade IoT " exige junção de três plataformas - da própria conectividade, da segurança e da colaboração.
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Campos: Correios não podem ter custo do monopólio em mercado de competição

O presidente dos Correios, Guilherme Campos , afirma que a privatização da empresa nunca foi cogitada por ele ou pelo ministro Kassab ou pelo governo. Mas a sua recuperação, defende, depende da redução dos custos do monopólio, que para ele, o mais grave continua a ser o plano de saúde dos empregados, que consome R$ 1,8 bilhão por ano. Espera que o TST julgue a demanda ainda em março.
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Foto: Gleice Mere/MP

Pagotti anuncia a mega licitação de nuvem pública para o governo federal

O Ministério do Planejamento já definiu o modelo de contratação da nuvem pública do governo federal. Segundo o secretário de Tecnologia de Informação do ministério, Marcelo Pagotti, na próxima semana, será lançado o edital de licitação para a contratação de um broker. Esse broker terá que vir com dois fornecedores de nuvem diferenciados. E o governo busca com essa contratação, que, pelas suas projeções, deverá estar concluída até julho, ganhar em agilidade na oferta de serviços digitais ao cidadão. Prepara também uma nova contratação dos serviços de telecomunicações, para acabar com o pagamento por tipo de ligação pelo celular (local, VC1; longa distância interestadual VC2; e longa distância nacional VC3). Ele nega os rumores que circulam há dois dias de que estaria demissionário.
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O CEO da Claro Brasil abre o verbo

Para José Félix, presidente da Claro Brasil, que reúne Claro, Net e Embratel, 2018 tende a ser melhor que o ano anterior, mas o clima eleitoral traz um cenário de polarização que o preocupa. Mesmo assim, vê alguns sinais melhoria dos indicadores econômicos. Nesta entrevista ao Tele.Síntese, ele diz que é preciso buscar um novo modelo de negócios para expandir a rede de TV paga para cidade menores, avalia que a concentração do mercado na telefonia móvel seria salutar e comenta sobre as preferências do cliente.
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