Professor de Governança e Regulação da Internet defende mais meses para a Anatel tomar uma decisão com planejamento por envolver gastos bilionários, além de risco em perda de emprego e aumento da desigualdade de acesso
Thiago Botelho propõe ação mais eficiente junto a fabricantes, importadores e distribuidores para impedir a comercialização de produtos não certificados
André Gomes, da Cullen Internacional, aponta que novos modelos de negócios surgirão com o 5G. Entre eles, cita o Operador Móvel Virtual (MVNO), que passará a ser "plug and play".
Em outubro, a entidade criada pelas operadoras após o leilão da faixa de 700 MHz concluiu o remanejamento dos canais e garantiu a convivência da 4G com a TV digital. Uma entidade semelhante deve ser criada no leilão da nova tecnologia, prevê o executivo.
Pedro Suárez, gerente de Negócios da Cisco para a América Latina, calcula queda de 70% nas despesas com nova alternativa para telefonia fixa e móvel, segurança e colaboração graças à migração para a nuvem. Com custo menor, fabricante mira as PMEs.
O ex-senador Aníbal Diniz deixa o cargo de conselheiro da Anatel fazendo advertência de que a decisão do TCU pode minar interesse das concessionárias de migrarem para o regime privado de exploração da telefonia fixa.
Para Eurico Teles e Rodrigo Abreu, respectivamente presidente e COO da Oi, plano estratégico apresentado em julho coloca a operadora nos trilhos para retomar o crescimento. Nesta entrevista, os executivos reafirmam a importância do segmento móvel, os prazos de venda de ativos não estratégicos, apontam para participação no próximo leilão de espectro e manutenção do capex em R$ 7 bilhões também em 2020.
Coordenador do projeto 5G Long Range no Inatel, o professor Luciano Leonel Mendes e mais 35 pesquisadores trabalham para criar um produto capaz de levar as redes de quinta geração às áreas mais recônditas do país a um terço do preço. Ele espera que o padrão desenvolvido no interior de Minas Gerais seja incluído no release 17 da 3GPP em 2025.
Responsável pela multinacional na América Latina, Foad Shaikhzadeh defende que a nova Lei de Informática a ser enviada pelo governo ao Congresso deve manter os incentivos fiscais até 2029, pelo menos.
O presidente da Claro Brasil, José Félix, concorda com mudança na Lei do SeAC para atender à AT&T, mas não aceita que a competição não seja isonômica. Para ele, seja Fox, HBO ou Globo, se essas empresas quiserem cobrar assinatura de TV, seja na internet ou no satélite, terão que pedir licença de SeAC. E acha que se não prevalecer a isonomia, o mercado de audiovisual estará absolutamente internacionalizado em três anos.
O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, em entrevista ao Tele.Síntese, resolveu soltar o verbo contra o que entende serem atitudes casuísticas adotadas por agentes de mercado - os quais ele não explicita, mas dá pistas - que defendem mudanças na Lei do SeAC (de TV paga) sem a abertura para a internet. "Querer confinar a internet aos muros da lei brasileira e apelar para os argumentos da perda da arrecadação tributária para angariar apoios é no mínimo casuístico. A legítima reclamação da carga tributária não pode ser solapada pelos interesses de plantão", diz.
O diretor-geral da Nokia no Brasil acredita que as operadoras de telecom brasileiras irão seguir caminhos diferentes na adoção da 5G. Uma usará a tecnologia para fortalecer a banda larga fixa, outra se especializará no mercado corporativo e mais uma, no consumidor final. E prevê a atuação forte de outros segmentos industriais nesse ecossistema.
Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson do Brasil, defende uma guinada na política de TIC brasileira, para que destine os incentivos fiscais, em forma de crédito, para o software, e não mais para o hardware. Para ele, a política tem que inserir o Brasil no mercado global. Com fabricação local da maioria dos produtos de telecom que vende, não teme tão pouco a redução do Imposto de Importação, mas espera que aconteça de forma escalonada.
Para Ian Fogg, analista da OpenSignal, 5G ainda não está madura, mas já entrega velocidades e estabilidade superiores que o 4G nos países onde foi implantada. Segundo ele, usar a banda de 3,5 GHz pode ser a solução para trazer a quinta geração ao país sem ter de implantar novas antenas.
O satélite da Telebras estará com toda a sua capacidade ocupada no final do próximo ano, afirma seu diretor comercial, Helcio Vieira. A diretoria defende um outro aparelho não só pela questão comercial - a vinda da 5G- como também pelo risco de não poder contar com um back up.
O assessor especial do Ministério da Economia, Afif Domingos, diz que se estuda um prazo de dois anos para a validade das regras das agências reguladoras e demais órgãos, enquanto uma comissão fiscalizadora avalia a necessidade ou não de reeditá-las.
A previsão consta de cronograma acertado para substituir a Lei de Informática até 31 de dezembro, com a possível troca de incentivos fiscais do IPI e outros tributos por outras alternativas, como programa de crédito, segundo Henrique de Oliveira Miguel, coordenador de Estímulo ao Desenvolvimento de Negócios Inovadores do MCTIC.
Ítalo Nogueira, novo presidente da Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, defende menos imposto para investimento em startups e que entes públicos, a exemplo de Serpro e DataPrev, não disputem o mercado privado
Responsável pelo IX.br diz que instabilidades registradas no final de 2018 foram superadas e que o investimento desse ano será maior para tornar o sistema mais robusto.
A operadora virtual, uma MVNE, que usa a rede da TIM, expandiu sua base em 600% em 2018 e pretende chegar ao final de 2019 com 1,5 milhão de clientes e R$120 milhões de receita. Entre as MVNOs que usam sua rede estão Correios Celular, Magazine Luiza, Algar Telecom Celular e Century Link.
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