Embratel lança banda larga via satélite em banda Ka
A Embratel anunciou hoje, 18, a ampliação do IPSAT, serviço de Banda Larga operado a partir do satélite Star One D1, pertencente à companhia. A oferta se baseia na capacidade em Banda Ka do satélite e é dirigida a empresas de quaisquer tamanhos.
A princípio, a proposta da tele é conectar à internet estabelecimentos que ficam em locais onde a infraestrutura de banda larga fixa ou móvel é pouca ou até inexistente, longe dos grandes centros urbanos. Também serão alvo da companhia o atendimento a fazendas e grupos do agronegócio.
Entre as velocidades comercializadas estão 20 Mbps (download) com 4 Mbps (upload) ou 25 Mbps (download) com 4 Mbps (upload). Também é possível contratar um IP Fixo, permitindo configurações de acesso reverso à rede do cliente.
A conectividade pode receber diversos complementos, conforme a operadora. O novo IPSAT permite a formação de rede VPN segura por meio de protocolo IPSec, por exemplo. Ou atende aplicações em Internet das Coisas (IoT), usando-se estações IPSat como pontos concentradores. A empresa também sugere que seja usado como backup para conexões pré-existentes.
“Estamos tornando o uso de Internet Banda Larga via satélite mais acessível aos diferentes tipos de empreendimentos. As velocidades disponibilizadas são capazes de atender a diversos perfis de negócios, inclusive aqueles com maior demanda de tráfego”, explica Gustavo Silbert, diretor executivo da Embratel Star One.
Banda Ku em todo lugar
A Embratel já vendia acesso por banda Ku, que é mais caro. Agora, entra no disputado mercado das ofertas em banda Ka. Mas não em todo o território. Onde não for possível levar a banda Ka, continua valendo a venda apenas de produtos em Ku.
O satélite usado para a oferta em banda Ka é o Star One D1, o maior satélite já lançado pela empresa. Ocupando a posição orbital de 84° W, ele é equipado com Banda Ka (300 transponders equivalentes de 36MHz), Banda C (28 transponders) e Banda Ku (24 transponders).
O D1 atende atuais e novos clientes nas áreas de vídeo (broadcasters), dados e voz. A cobertura abarca Brasil, México e regiões da Américas do Sul e Central. Lançado em dezembro de 2016, custou US$ 400 milhões para entrar em operação (da construção ao lançamento e construção de infraestrutura terrestre). A operação fica em Guaratiba (RJ). Além do D1, a Star One tem outros oito satélites em órbita. (Com assessoria de imprensa)