Embratel constrói data centers edge. Meta é chegar a 12 ao final de 2022
A Embratel acaba de finalizar a construção de três data centers edge. As infraestruturas vão hospedar as aplicações para a prestação de serviços nas cidades e redondezas onde foram instalados, a fim de reduzir a latência da conexão entregue.
Conforme explicou Mario Rachid, diretor executivo de soluções digitais da Embratel, a meta da operadora é chegar a 12 data centers edge até o final de 2022. Ele participou hoje, 9, de painel durante o evento Futurecom Digital Week.
A Embratel possui cinco grandes data centers. E agora, esses três data centers edge, construídos nas cidades de Brasília, Curitiba e São Paulo. A ativação deles permitiu à Embratel lançar nesta semana os primeiros serviços de computação na borda da rede para clientes corporativos, afirmou o executivo.
Rachid lembrou que o investimento em data centers edge é fundamental para o aproveitamento ao máximo da tecnologia 5G, que estará ativada nas capitais brasileiras em julho de 2022 – segundo o calendário das obrigações do edital do leilão realizado semana passada pela Anatel.
Estas estruturas, por deixarem a nuvem próxima dos clientes finais, contribuem para a redução da latência. Também processam parte dos dados locais de uma rede, reduzindo a capacidade utilizada da rede de transporte das operadoras utilizadas para conectar seus data centers principais.
Dell investe no segmento
A Dell é uma fabricante de hardware que está de olho nos investimento que as operadoras farão nos data centers edge. Gerson Freire, Diretor de Enterprise da Dell, contou no mesmo painel que a empresa acaba de criar uma unidade de negócio dedicada ao fornecimento de soluções para computação de borda às empresas de telecomunicações. Desenvolveu também um sistema “as a service”, de assinatura do hardware.
O executivo contou que há muita expectativa com o resultado do leilão, em especial, em razão do cumprimento das obrigações de cobertura impostas pela Anatel. Se bem sucedido, o atendimento dos compromissos levará a grande aumento da demanda por hardware para a computação na borda das redes.