Embratel avisa que está pronta para migração das parabólicas de Banda C

Embratel aposta na alta capacidade do satélite Star One D2, que será lançado na próxima semana para acomodar canais de TV aberta via satélite migrados em função do leilão 5G

Inatel

A Embratel, principal provedora de serviços de satélite para as empresas de radiodifusão do país desde a construção da estação terrena de satélites em Tanguá em 1968, emitiu comunicado nesta sexta, 23, no qual afirma estar pronta para a futura migração dos sinais abertos para as parabólicas da Banda C para a Banda Ku. Tal migração é política pública prevista no edital do leilão de 5G, a ser realizado ainda este ano pela Anatel.

A operadora já atende os radiodifusores por meio de sua frota de satélites em Banda C, especialmente na principal posição orbital brasileira de 70ºW, onde está localizado o Star One C2. Por meio desse satélite, mais de 20 milhões de lares recebem hoje os sinais abertos de televisão onde apenas a recepção via satélite está disponível. Com a chegada do 5G, está previsto que todas essas parabólicas migrem para outra faixa de frequência: a Banda Ku.

Com o lançamento do satélite Star One D2 na próxima semana, a operadora terá mais transponders (receptores e transmissores de sinais) na Banda Ku para a demanda crescente.

Em 1985 a Embratel lançou o primeiro satélite brasileiro de telecomunicações, o Brasilsat A1, responsável por revolucionar as telecomunicações brasileiras. Por meio desse satélite, lançado da base de Kourou, na Guiana Francesa, a Embratel colocou em operação o SBTS – Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite. Essa foi a primeira rede de satélites domésticos de telecomunicações da América Latina, permitindo ao Brasil autonomia nas comunicações em ampla escala.

Em seus mais de 50 anos de existência, a Embratel lançou onze satélites e operou com diferentes Bandas. É hoje a maior operadora de satélites GEO do Brasil e da América Latina. A frota em órbita inclui os satélites Star One D1, C1, C2, C3 e C4. O centro de controle fica no Brasil.

A rede de satélites da Embratel viabilizou a transmissão da primeira Copa do Mundo a cores para milhões de brasileiros, em 1970, e fez parte da rede de transmissão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, além de outras importantes competições, como Jogos Panamericanos, Fórmula 1, Rio Open, gosta de lembrar a empresa.

O próximo satélite a entrar em órbita, o Star One D2, terá uma potência estimada de 19,3 KW e massa de lançamento de 7 toneladas. Terá 28 transponders em Banda C, 24 transponders em Banda Ku, um payload em Banda Ka, além de Banda X para uso militar. As capacidades serão direcionadas para atendimento ao parque de parabólicas, TV por Assinatura, backhaul de telefonia celular, dados, vídeo e Internet de clientes corporativos e órgãos do Governo.

A qualidade da Embratel no fornecimento de capacidade satelital se estende ao controle e monitoramento dos satélites. O Teleporto de Guaratiba, de onde os satélites são controlados, está localizado no Rio de Janeiro e é um dos maiores da América Latina. O Teleporto de Tanguá, por sua vez, abriga as redundâncias do centro de controle dos satélites e também das subidas de sinais de televisão em Banda Ku.

A Embratel é o único operador de satélites brasileiro que possui um Centro de Controle de Satélites, operando desde 1983, com total redundância geográfica e autonomia operacional dentro do Brasil. O sistema de controle é operado de forma totalmente autônoma. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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