Em busca de Unicórnios: TIM quer até 30% de participação em novas empresas

Operadora promete atrair de 25% a 50% da base de clientes de empresas inovadoras com alto potencial de crescimento nos segmentos de finanças, educação, saúde e entretenimento. Em troca, quer ser sócia a fim de diversificar receitas.
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Um dos planos da TIM Brasil para o Triênio de 2021-2023 revelados hoje, 1º, é tornar-se uma “aceleradora de unicórnios”. A meta é oferecer sua base de clientes para novas empresas em troca de participação social.

Para tanto, pretende firmar contratos com empresas conhecidas como “unicórnios”, aquelas com valoração de mercado acima de R$ 1 bilhão, já estruturadas, financiadas e geradoras de receita.

A diretoria da companhia recebeu aval para assinar novos contratos semelhantes àquele já existente com o C6 Bank. Neste modelo, a TIM ficou encarregada de atrair clientes existentes em sua base para a fintech. Atualmente, 1 milhão dos correntistas do C6 foram atraídos em função de ofertas relacionadas à operadora, no último ano.

O contrato definiu metas para atração desses usuários. À medida que atingidas, as metas dão à operadora opção de compra de ações da fintech, até o limite de 15%. Deu tão certo, segundo o comando da TIM, que agora querem mais.

Porcentagens

Conforme Renato Ciuchini, diretor de estratégia e transformação, agora a tele poderá firmar acordos para ter de 10% a 30% do capital social das “unicórnios”.

A intenção da TIM, diz ele, é acelerar unicórnios, tornando-se responsável pela aquisição de 25% a 50% da base de clientes da parceira. Em caso de sucesso, o resultado será diversificação das fontes de receitas da operadora.

Mas não é qualquer segmento que interessa. As linhas de atuação das empresas estão bem definidos. A TIM só fechará acordos desse tipo com unicórnios do setor de Finanças, de Educação, Energia, Smart Cities, Saúde e Entretenimento.

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Rafael Bucco

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