Diferencial da rede privativa é o controle total da conectividade, diz TIM

Para a operadora, a tecnologia reúne mais capacidades do que cobertura com link dedicado ou rede híbrida, além de ser mais eficiente para suportar aplicações de IA e IoT
TIM aponta os benefícios da rede privativa para operações industriais
Renato Coutinho, da TIM, aponta os benefícios da rede privativa para atividades industriais

Grande aposta do setor de telecom na era do 5G, a rede privativa começa a ganhar tração no mercado à medida que a indústria passa a colher os benefícios da tecnologia. No entanto, a opção pela solução ainda gera dúvidas em potenciais clientes. Para a TIM, o grande diferencial desse tipo de infraestrutura de conectividade é o controle total da rede, permitindo maximizar a banda em operações específicas.

“Estamos falando de conectividade otimizada, porque você desenha o seu acesso e todo o alcance da sua rede. É mais banda para atividades específicas, com throughtput maximizado”, afirmou Renato Coutinho, gerente de Desenvolvimento de Negócio da TIM Brasil, nesta quarta-feira, 13, durante o evento IoT e Redes Privativas, realizado pelo Tele.Síntese.

Coutinho salientou que, no caso de redes corporativas, os clientes podem usar soluções de cobertura dedicada e rede híbrida para reforçar a segurança e a eficiência de banda. Contudo, os potenciais da rede privativa vão além, incluindo transporte eficiente de dados, controle do tráfego e da latência e gestão operacional facilitada.

Além disso, como a rede privativa é desenhada sob demanda, isto é, de acordo com as necessidades de cada cliente, se mostra a tecnologia mais eficiente para suportar aplicações de Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) em ambientes de missão crítica.

“Essas características somadas dão um exemplo de uma rede privada bem desenhada que traz benefícios para quem está investindo. É a sua aplicação que define a melhor topologia de rede”, ressaltou o gerente da TIM.

De forma prática, Coutinho explicou que a rede privativa permite que a empresa reforce a transmissão de dados com baixa latência, por exemplo, em aplicações de testes, enquanto utiliza NB-IoT, e não a banda larga, em áreas de sensoriamento.

“É uma rede única e completa para a operação. Não há dúvida de que a rede privada entrega tudo o que se precisa nos aspectos de acesso, segurança e confiabilidade”, assinalou.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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